Anatel reforça distribuição de kits de TV digital em sete capitais
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou (28) que reforçará, nos próximos dias, a distribuição de kits de TV aberta digital em Boa Vista, Campo Grande, Cuiabá, Macapá, Palmas, Porto Velho e Rio Branco. A medida foi determinada em virtude da descontinuidade do sinal analógico nesses locais, marcada para 14 de agosto.
Segundo o presidente da Anatel, Juarez Quadros, embora ainda restem cerca de 45 dias até o corte da transmissão analógica, os moradores das sete capitais deverão providenciar o conversor de sinal o quanto antes. O aparelho, explicou Quadros, é necessário para sintonizar o sinal digital em televisores mais antigos, vulgarmente conhecidos como “TVs de tubo”, e os de tela plana fabricados até 2009. No caso de uso de antenas parabólicas ou recepção por TV por assinatura, o uso do kit é dispensável.
Famílias de baixa renda, como aquelas inscritas no Cadastro Único, podem obter gratuitamente o conjunto de equipamentos, composto por antena, conversor de sinal e controle remoto. Para saber se tem direito a receber o kit, sem custo, e para fazer o agendamento de retirada do aparelho, o cidadão pode acessar o site Seja Digital, ou ligar para 147.
De acordo com o presidente da Anatal, até o momento, já foram entregues 340 mil kits nesses sete estados, o que corresponde a dois terços do total.
Além de garantir maior qualidade de imagem e som, o conversor também refina o sinal da internet móvel. De acordo com a Anatel, a digitalização da TV aberta permite que a faixa de 700 Mega-Hertz (MHz) fique disponível para o uso da banda larga acessada via telefone celular, otimizando a velocidade de transmissão de dados. Em alguns casos, o fluxo chega a triplicar, atingindo uma média de 45 Megabits por segundo.
“No caso específico dessas sete capitais, a frequência de 700 MHz já está liberada, e as empresas já estão, inclusive, com os trabalhos de adaptação de tecnologia 4G”, disse Quadros, acrescentando que, atualmente, do total de celulares em operação no Brasil, 80% são smartphones.(Agência Brasil)