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Rio de ferro derretido é descoberto sob a Sibéria e o Alasca

Magma na Península de Kamchatka, Rússia
Sob a superfície da Terra há um veloz rio de ferro derretido, quase tão quente quanto a superfície do Sol. E ele está correndo cada vez mais depressa. Segundo estudo da Nature Geoscience que descreve a descoberta, publicado na última segunda-feira, o rio sob a superfície tem velocidade três vezes maior do que a usual para movimentações na parte externa do núcleo do planeta. O desafio dos cientistas agora é compreender a razão dessa aceleração.
“Nós sabemos mais sobre o Sol do que sobre o centro da Terra, porque o Sol não está escondido por 3.000 quilômetros de rocha”, afirmou Chris Finlay, pesquisador da Universidade Técnica da Dinamarca, e um dos membros da equipe que fez a descoberta, em comunicado.  De acordo com os cientistas, a descoberta pode nos ajudar a compreender como se deu a formação do campo magnético terrestre que nos protege de eventos cósmicos como os ventos solares.

Rio de ferro

Os dados que levaram à descoberta fazem parte da Swarm, uma missão da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) lançada em 2013 e composta por um trio de satélites que monitora o campo magnético terrestre. Desde então, os cientistas vêm utilizando satélites para coletar e decifrar informações sobre os diferentes campos magnéticos que partem tanto do núcleo terrestre quanto de outras partes do planeta, como manto, crosta, oceanos, ionosfera e magnetosfera. Juntos, esses campos magnéticos protegem o planeta da radiação cósmica e partículas carregadas que vêm em direção à Terra com os ventos solares.(Veja)

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