Palhinha lamenta fechamento das Quintas do Lázaros e lembra importância do Cemitério
O vereador Palhinha – DEM, chamou mais uma vez atenção para o problema dos sepultamentos em cova rasa. O vereador, autor de um projeto de indicação que sugere a construção do primeiro Cemitério Público Vertical de Salvador, assinala que mais uma vez, o maior cemitério público da cidade, fecha as portas para os sepultamentos de adultos em covas rasas.
Esta medida atingi diretamente as famílias de baixa renda que, lamentavelmente, perdem seus entes querido e necessitam do auxilio do estado ou da prefeitura para sepulta-los. Com as Quintas dos Lázaros fechada para sepultamentos em covas rasas, a população faz verdadeira peregrinação em busca de vagas.
No Projeto de Indicação, Palhinha – DEM, aponta como solução para a falta de vagas e a poluição ambiental que pode ser causada pela decomposição dos corpos, a construção de cemitérios verticais. ” Salvador tem dois problemas sérios: Falta de espaço físico e uma cultura predominante que rejeita a cremação. A questão cultural não é superada a curto prazo, esta arraigada às crenças da população e deve ser respeitada. Quanto a falta e de espaço, acredito na verticalização e nas vantagens tecnológicas que estão embarcadas na proposta”.
O vereador Palhinha – DEM lembrou ainda que, a cremação requer um enquadramento burocrático: ” A cremação tem critérios legais que fogem do perfil dos óbitos que temos como predominantes em Salvador – vítimas de violência e pessoas vítimas de crimes – sem falar que, o município disponibiliza apenas uma cremação diária”. Na visão do legislador, ” a cidade precisa priorizar seus espaços. Devido a nossa vocação turística, Salvador tem necessidade de espaços para hotéis, centros de convenções, espaços de lazer e compras. Cemitérios toma muito espaço e possuem uma legislação que restringe a utilização de seu entorno. Sem falar, no preconceito e aos temores populares que se baseiam em supertições”.
O Projeto de Indicação sobre Cemitérios Verticais tramita sob o noPIN 434/2013 com parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça, aguarda votação em Plenário.