Prefeitura mostra trajeto da Linha Viva
A nova via terá 90% do seu traçado na área já utilizada pela Chesf, instituída há décadas pelo Governo Federal.
Em Saramandaia, por exemplo, a Linha Viva ocupará 69.763 m2 (21,29%) dentro da faixa da Chesf, e 17.637 m2 (5,38%) fora daquela faixa, enquanto em Alphaville serão 148.321 m2 dentro da faixa de servidão e 59.629 m2 fora.
A linha começa no Acesso Norte, na região de Brotas, chegando até o Complexo Viário 2 de Julho, próximo ao aeroporto.
“Trata-se de uma importante obra que vai melhorar a mobilidade em Salvador, integrando áreas e desafogando a Paralela. A estimativa é que 40% do tráfego da Paralela sejam absorvidos pela Linha Viva”, disse o secretário de Infraestrutura do Município, José Luiz Costa. “Para percorrer os seus quase 18 quilômetros serão gastos apenas 15 minutos”
A região Norte é o maior vetor de crescimento da capital baiana e passa por um processo de saturação do trânsito. “A Linha Viva oferecerá rapidez, segurança, permanente qualidade do pavimento e serviços aos usuários, além de integrar e ajudar no desenvolvimento de diversas áreas que, por conta dos problemas de acessibilidade e mobilidade estão ficando isoladas”, observou Costa.
A Linha Viva foi apresentada em 2010 e integra o Programa de Obras Viárias (Provia). Terá três faixas de tráfego expresso em cada sentido, com capacidade de 2.200 veículos em cada faixa, por hora. A via, explica Francisco Moreno Neto, engenheiro responsável pelo projeto, terá dez conexões através de alças e rampas com as principais avenidas no seu entorno.
As vias existentes em seu trajeto não serão seccionadas, e sua integridade será mantida por meio de 20 travessias transversais, através de viadutos e passagens inferiores.
“É um empreendimento semelhante a outros já em operação em outras capitais, como a Linha Amarela, no Rio de Janeiro” exemplificou o Secretário da Setin. (TB)