EconomiaSem categoria

Número de cheques devolvidos sobe no país

O número de cheques devolvidos (2ª devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados na economia foi de 2,15% em maio de 2012, o que representa uma alta em relação ao mês de abril deste ano, quando essa proporção atingiu 2,04%. As informações foram divulgadas nesta segunda-feira pela Boa Vista Serviços, administradora do SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito). 
Este percentual é significativamente maior do que o registrado em maio de 2011, quando o número de cheques devolvidos atingiu a proporção de 1,96% do total de cheques. No acumulado do ano até maio, o percentual de cheques devolvidos foi de 2,04% contra 1,90% no mesmo período de 2011. 
Nas observações mensais, percebe-se que este número é o maior desde julho de 2009, quando esta mesma proporção foi de 2,17%, sendo que o índice vem seguindo uma tendência de alta desde outubro de 2010, quando atingiu o valor de 1,54% de cheques devolvidos.

Número de cheques devolvidos

Dados da Boa Vista Serviços mostram também que o número de cheques devolvidos (segunda devolução) no mês de maio aumentou 9,6% em relação a abril de 2012. No mesmo período houve aumento menor dos cheques movimentados (3,8%), contribuindo para a piora (aumento no percentual) do índice.
Em comparação a maio de 2011, observa-se uma queda de 3,1% no total de cheques devolvidos, e uma diminuição de 11,9% nos cheques movimentados.
No acumulado do ano, houve queda tanto no número de cheques devolvidos (-2,4%), quanto no número total de cheques movimentados (-9,1%).
Separando os cheques devolvidos de pessoas físicas e jurídicas, em relação ao mesmo mês do ano de 2011, a devolução para pessoas físicas foi 5,1% menor, enquanto para pessoas jurídicas foi 3,3% maior.
As variações de cheques devolvidos frente ao mesmo mês do ano anterior reverteram a tendência de queda que se esboçou no começo de 2012.
No mês de maio tanto o número de cheques devolvidos aumentou como sua proporção sobre os cheques movimentados. Assim como outros indicadores de inadimplência, este indicador vem sofrendo com as incertezas do cenário econômico externo e seus reflexos sobre a economia brasileira. Novas medidas de incentivo à utilização do crédito, e a perspectiva da continuidade da redução da taxa de juro básica ao longo de 2012, por outro lado, podem minimizar esses efeitos.(Band.com)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *