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Comunistas preferam a foice e o martelo ao lápis dos estudantes

Comunistas preferam a foice e o martelo ao lápis dos estudantes
O PCdoB da Bahia sabe brandir a foice e martelo, mas parece desprezar o lápis. É o que pensa o presidente dos democratas de Salvador, ex-deputado estadual Heraldo Rocha, ao criticar os comunstas que consideram ter abandonado um aliado histórico das esquerdas baianas: os professores da rede estadual de ensino, em greve há 50 dias. Rocha rechaçou as críticas que a deputada federal Alice Portugal, pré-candidata a prefeita de Salvador fez ao pré-candidato do DEM, deputado federal ACM Neto e aproveitou para tentar enferrujar, com o ácido das palavras, a velha foice e o antigo martelo, não mais tão combativos como antes, na opinião do líder democrata.
“Em vez de ficar atacando à toa o deputado federal ACM Neto, a deputada Alice Portugal (PC do B) deveria explicar por que os parlamentares do PC do B votaram contra os professores na Assembleia Legislativa, apoiando a decisão do governador Jaques Wagner de não cumprir o acordo que garantia 22,2% de aumento ao corpo docente do estado”, sugere Heraldo Rocha.
O líder democrata quer saber onde está a tão combativa deputada comunista, que defendia tanto os direitos dos trabalhadores da educação quando estava na oposição. “Possuidora de grande talento oral, Alice Portugal deveria está usando a sua voz no convencimento do governador de que acordo é feito para ser cumprido. Não fica bem a um chefe de Estado voltar atrás”, provocou o dirigente do DEM.
Heraldo Rocha parabeniza a desembargadora Lícia Laranjeira que concedeu liminar, determinando o pagamento dos salários aos professores estaduais em greve. “A desembargadora Lícia deu um exemplo de coragem e de independência, demonstrando ainda sensibilidade e justiça em seu julgamento. Deu uma prova de que o Poder Judiciário baiano reage à tirania petista”.
O presidente do Democratas Salvador espera que o impasse seja logo resolvido para que mais de um milhão de jovens baianos possam voltar logo às aulas. “Do jeito que está conduzindo a questão, o governador Jaques Wagner demonstra até ter esquecido a recomendação de Che Guevara, herói da esquerda: ‘seja duro mas sem perder a ternura jamais'”.
Se nos tempos do ex-senador Antônio Carlos Magalhães, os professores da rede estadual de ensino apanhavam nas passeatas, junto com o PT, hoje, é sovada nos contracheques, na falta de estímulo para o desempenho do magistério e no fechamento dos canais de negociações para por fim à um greve que prejudica, sobretudo os alunos.
(Bahia 247)

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