Vera Cruz: Um relato muito forte de um professor
A classe da educação do município de Vera Cruz foi impactada recentemente pela divulgação, nas redes sociais do atual prefeito, do envio de um Projeto de Lei (PL) à Câmara de Vereadores propondo a criação de um 14º salário para os profissionais da área. A iniciativa foi recebida com opiniões divididas: enquanto alguns a consideraram uma atitude positiva, outros interpretaram como uma medida paliativa, dado que a classe busca melhorias mais amplas e estruturais. Essa perspectiva é reforçada pelo relato de um professor do município, que destaca as reais necessidades enfrentadas pela categoria.
Confira o relato abaixo.
“Iniciativa importante e bem vinda. No entanto, se não vier acompanhada de outras medidas capazes de possibilitar melhores condições de trabalho para os servidores da educação e políticas públicas para permanência e desenvolvimento dos educandos no ambiente escolar, se tornará mais uma lei inócua.
Uma escola onde ou ministra aula sob um calor infernal ou ao ligar o ventilador não consegue dar aulas por conta do barulho ensurdecedor que o mesmo produz. Onde falta material didático, não fornece uma merenda adequada, falta de laboratório de ciências, informática, internet de péssima qualidade, biblioteca sucateada. Escola onde os educandos da EJA (noturno) tem uma evasão absurda, pois não existe uma política pública no município que favoreça a permanência na escola e outras mazelas que são vivenciadas em Vera Cruz. Convido o Sr Prefeito e os demais munícipes a visitar as escolas… Ao elaborar essa lei, sem levar em conta todos esses elementos, é dizer que o não avanço no IDEB é responsabilidade única e exclusiva do professor. Será mais frutífero cumprir a legislação federal (lei do piso) e municipal (plano de cargos e salário), que traz dignidade salarial aos servidores e infelizmente foi reiteradamente descumprida pelo gestor anterior. Espero ter contribuído com sua gestão…”
Por: Professores Jadison Ferreira
Visão Cidade
Concordo plenamente com o colega Jadilson.E o gestor e toda comunidade deveria visitar as escolas mesmos, principalmente
nos dias quentes , também nos dias chuvosos e após as chuvas pois o mofo toma conta e traz grandes problemas pra nós trabalhadores e também para aa crianças. Vivemos no espaço da escola com uma carga horária de 40 horas a mercê. E quando precisamos colocar atestado médico ainda gera fofocas por parte de alguns colegas q não compreendem.Eu particularmente peguei uma tosse há anos atrás q pensei q estava com tuberculose.Fiz vários exames e fiquei em tratamento , inclusive uso uma bombinha e antialérgico.
E vale ressaltar q tenho dores crônicas desde os 39 anos e nunca a prerfeitura teve um olhar diferenciado com relação aos problemas de saúde q tenho recentimente em 2023 fui dignosticada com um câncer de mama.Fiz uma cirurgia e me encontro em tratamento no Hospital da Mulher.
E como se não bastasse dei entrada na minha aposentadoria e foi negado pelo INSS por duas vezes.Em 2024 dei entrada na?Justiça Federal e adoentada estou ainda trabalhando por conta dos Gestores do Município não terem repassado os meus descontos pra o INSS.Moral da história o Município de Vera Cruz Sonega a Previdência Social. E infelizmente o gestor passado Marcus Vinícius é culpado de toda essa situação, pois ele é outro gestor criaram uma PREVIDÊNCIA PRÓPRIA no Município. Inclusive não só eu q estou impedida de me aposentar, existem outros colegas trabalhadores da Educação, e o Sindicato APLB NÚCLEO VERA CRUZ pode confirmar minhas informações.
Agora pergunto: Como fica minha situação? Desde quando sempre trabalhei como professora e com 38 anos de serviço e durante todos esses anos nunca fui fantasma.Com tantos problemas de saúde com 61 anos de idade passando por tantas injustiças. Acredito q devo denunciar a todos os órgãos competentes, e também tornar público em todas as redes sociais, além disso devo procurar também os Direitos Humanos.