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Castramóvel chega ao bairro de Paripe na próxima segunda (5)

O Castramóvel, serviço itinerante de castração de cães e gatos, chega à Prefeitura-Bairro do Subúrbio/Ilhas na próxima segunda-feira (5) e deve permanecer na região até o dia 3 de setembro. Uma média de 20 procedimentos diários deve ser realizada de segunda a sexta-feira, das 8h às 13h.

O tutor do animal deve agendar previamente o serviço através do e-mail agendamento.dipa@gmail.com ou presencialmente em postos de saúde da rede municipal. Para agendar por e-mail, basta enviar RG e CPF do tutor, comprovante de residência, cartão do SUS e cartão de vacina antirrábica do animal atualizada.

No dia agendado, o animal passa por triagem e, se constatado que ele está saudável, a castração é feita em seguida. A recomendação é que compareçam apenas o tutor e o animal no local da castração para evitar aglomeração. Entre janeiro e maio deste ano, quatro mil animais já foram castrados gratuitamente por meio da rede municipal.

“A vinda do Castramóvel é uma ação muito importante, porque promove uma descentralização do serviço, trazendo-o para mais perto do morador da região do Subúrbio e Ilhas. Com isso, as pessoas não precisam se preocupar com o deslocamento para outros bairros para castrar o seu cão e gato. A prefeitura-bairro do Subúrbio, inclusive, é a que registra o maior número de atendimentos em Salvador”, afirma Marco Aurélio Guimarães, subprefeito da unidade Subúrbio/Ilhas.

Vacinação antirrábica – A imunização contra a raiva também é um pré-requisito para a castração do animal. Por isso, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em parceria com a Prefeitura-Bairro Subúrbio/Ilhas, também promoveu a vacinação antirrábica no estacionamento da unidade ontem (28) e hoje (29), imunizando 20 animais.

Quem não levou o seu cão e gato pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) de Paripe, à Unidade de Saúde da Família (USF) Bate Coração e a USF Sérgio Arouca, todas no Subúrbio. Em toda a cidade, a vacinação antirrábica também ocorre em diversos postos de saúde distribuídos em todos os distritos sanitários, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Para saber onde está o posto mais próximo, tanto para vacinar contra a raiva como para agendar a castração, o cidadão pode entrar em contato com o Fala Salvador 156 ou com CCZ, no número (71) 3611-7331.

Balanço – De janeiro a maio deste ano, o CCZ protegeu da raiva quase 13 mil cães e 10 mil gatos na capital baiana. Quando vacinado a primeira vez, o animal precisa tomar uma dose de reforço após 30 dias. Depois disso, a imunização deve ser feita uma vez por ano. 

“A vacina antirrábica é a principal forma de se prevenir da doença. A raiva é uma doença causada por um vírus que é 100% letal, não há cura para os animais. Essa letalidade faz com essa seja uma das doenças mais graves que existem, e a vacinação é a principal forma de prevenir, ou seja, o animal vacinado está protegido. Além disso, a raiva é uma zoonose (transmissível para seres humanos), portanto, o animal vacinado protege também toda a família e população”, afirma o médico veterinário e subcoordenador de apoio diagnóstico do CCZ, Aroldo Carneiro.

Campanha – A campanha anual de vacinação antirrábica está prevista para iniciar neste segundo semestre, no mês de agosto. Na ocasião, a imunização é ampliada para mais postos de saúde e os agentes do CCZ também percorrem alguns bairros com o serviço em domicílio.

É importante que, ao levar o animal para a vacinação, a população mantenha os cuidados necessários para a prevenção da Covid-19, a exemplo do uso de máscara, de álcool 70% e do respeito ao distanciamento de, pelo menos, 1,5 metro entre as pessoas.

Cuidados – Aroldo salienta que atualmente as principais fontes de infecção da raiva são os morcegos, saguis e raposas. Anualmente, tem sido identificada uma positividade baixa da doença em morcegos, o que confirma que o vírus circula entre esses animais silvestres. Então, o cachorro ou gato que tenha contato com algum desses animais podem desenvolver o risco de transmissão.

“Não é todo morcego que tem a doença, é uma pequena parte, com uma prevalência de cerca de 1%, mas todo o cuidado com a prevenção dos cães e gatos é pouco. E se a população se deparar com um morcego caído ao chão deve entrar em contato com o CCZ para o recolhimento, evitando assim que o gato ou cão entre em contato com o animal. Contudo, é importante também que as pessoas não matem os morcegos, pois eles têm uma importância enorme para o equilíbrio ecológico, se alimentando dos insetos, fazendo a polinização e contribuindo para a dispersão de sementes para o reflorestamento”, diz.

SECOM

Foto: Bruno Concha-Secom

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