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Covid-19: A grande migração de idosos para as capitais

Dentro do sistema de vacinação das grandes capitais tem se observado uma situação bastante inusitada que é a migração de pessoas na faixa de idade a serem vacinadas de municípios e regiões metropolitanas próximos a capital, por sua vez segundo informações de alguns Secretários de Saúde municipais a vacina não pode ser negada para ninguém mediante a comprovação de residência mais percebe-se que muitas dessas pessoas migraram para locais distante da capital, porém mantém ainda endereços na mesma está aí então a resposta para a demanda tão alta em algumas capitais no que se refere a vacinação dessa primeira fase com os idosos, nada contra mas fica uma pergunta ‘Esses idosos que estão sendo vacinados na capital por consequência nas cidades de origem que os mesmos estão?’, os municípios receberam a vacina para esse quantitativo, na matemática exata ela explica que se o idoso não tomou a vacina no local de origem e se deslocou para o local B, a vacina do local A vai sobrar, então fica a pergunta ‘Como agir dessa forma, como tomar a decisão exata?’, pois bem a resposta está na lealdade e compromisso desses municípios onde os seus idosos migraram para capital, por consequência é uma dura decisão a ser tomada, mas na verdade precisa ser tomada com lealdade e acima de tudo com compromisso para com o próximo, pois trata-se hoje do bem maior e mais cobiçado pelas nações a vacina contra o Covid.

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Outro fator muito preponderante está na falta de condições de estrutura na saúde de alta complexidade dos municípios do interior, o que se vê é uma grande falta de investimento destas prefeituras que ficam única e exclusivamente dependendo e precisando de uma regulação do governo do estado por nunca ter alta complexidade mas cuidando basicamente do ‘feijão com arroz’ propriamente dito, por meio de tudo isso tem cidades que não tem nem ortopedia ,mais isso não vem ao caso nesse momento falamos sobre a falta de leitos e da estrutura nesses municípios, quando se fala em estrutura de leitos de UTI foram esquecidos ao longo desses anos, vários prefeitos nada fizeram, outros prefeitos se reelegeram na última eleição, mas passaram 4 anos e também não fizeram, então a sobre carga maior está para as grandes capitais que já não tem mais como suportar essa demanda por leitos, outro lado é a falta de investimento do governo do estado nessa estrutura que também deixa a desejar, precisamos parar com essa migração desenfreada por que o que se vê nos hospitais da capital tanto eles do município como do governo do estado é basicamente a prática por prefeituras, em 416 municípios do estado da Bahia a praticada regulação e com isso a solução mais prática que esses prefeitos e esses gestores encontram é a ambulância terapia, infelizmente é disso que nós estamos precisando mudar a consciência de cada um destes gestores, pois o que se precisa realmente na verdade é de gente que gosta de gente.

Pois é muito fácil transferir a responsabilidade é muito fácil não assumir a responsabilidade, acima de tudo é muito fácil transferir para os outros o que é de direito individual de cada um, assim falo das gestões municipais dos 416 municípios que compõem o estado da Bahia.

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