Vera Cruz: Entrevista
A redação do site Visão Cidade entrevistou o ex-prefeito de Vera Cruz Antonio Magno devido a situação em que a nação vive com a pandemia do COVID-19,foram realizadas perguntas que tem um cunho esclarecedor a opinião pessoal no sentido de contribuir para que principalmente a ilha de Itaparica seja protegida de uma eminente contaminação com o vírus que esta nas nações.
VC- Após os decretos do governo do estado e prefeituras municipais como deveria ser feito na sua opinião a fiscalização para o comprimento dos mesmos?
RS: Ao certo a gente tem aspectos positivos e negativos acredito que no ponto de vista de aplauso a nível nacional a posição dos governadores foi muito louvável, eu acredito que em grande parte nós não temos um quadro mais agravado no país em função da ousadia dos governadores que de uma certa forma enfrentaram o governo federal e saíram adotando medidas regionalmente que foram determinantes para conter a explosão inicial dessa contaminação, em particular os governadores do Nordeste, em particular o governador da Bahia, então no geral o conjunto de medidas são positivas eu acredito que em algum aspecto nós podemos ter pecado no que diz respeito a publicidade, no que diz respeito à alguma medida de contenção de barreiras para evitar o trânsito de algumas regiões para outra mas são medidas que são tomadas paulatinamente, eu creio que do ponto de vista municipal acredito sem uma disputa política, acredito que nós deveríamos ter no que diz respeito a publicação diária de um relatório de acompanhamento nós precisamos saber diariamente quantos casos suspeitos, quantos casos confirmados, certo se houve deslocamento de pacientes para Salvador e outra coisa que também para mim é determinante no que diz respeito à aplicação das medidas de avaliação é a nossa capacidade de publicizar, nossa capacidade de levar a toda população no município inteiro, aí vale todas as ferramentas de comunicação, a imprensa,vale a internet nas redes sociais, vale carro de som, vale fazer visitas em comunidades, certo onde for possível fazer com segurança e usando a estrutura que já tem na comunidade de saúde, agente comunitário de saúde, então é importante porque nós temos uma cultura que ela é complicada para um quadro como está,a nossa cultura de jogador de dominó, de jogar baba, a nossa cultura de vender o marisco, então é esse comportamento ele torna a população vulnerável a essa contaminação,portanto todas as formas de convencimento elas são importantes e necessários nesse momento e ainda no que diz respeito a fiscalização não tem governo federal nem estadual e municipal que tem estrutura para fiscalizar toda sua unidade territorial, então é importante mobilizar as redes sociais, mobilizar o cidadão para que ele participe, esse é um enfrentamento que precisa ser feito junto com a sociedade e não dá para separar as coisas dizer que só no gabinete eu vou controlar tudo porque aí é um erro fatal.
VC- Com a aprovação da Assembléia Legislativa do Estado da Bahia para os municípios declarando estado de calamidade pública como o senhor ver que deveria ser aplicado esses recursos?
RS: Bom na verdade essa é uma medida que não significa de imediato possibilidade de novos recursos do município significa que o município pode ter mais agilidade na compra de equipamentos na compra de medicamento, na utilização de recursos que já tem para essa ou aquela medida, para essa ou aquela tarefa, parece aquele objetivo certo, então isso reduz a burocracia e agiliza as ações municipais, estaduais ou federais, possibilidade de recurso era para ontem mas tudo isso precisaria estar certo precedido por uma discussão que faz muito tempo,o município precisa ter um plano emergencial para essa situação, um plano que identifica as prioridades, um plano que identifique a estrutura para a questão da comunicação, a questão do transporte e a questão do que bloquear no comércio, a questão do ele vir para Salvador, a exceção dos casos emergenciais, o que fazer com um infarto, o que fazer com AVC, o que fazer com todas as outras questões de saúde que não são coronavírus, cadastrar quem viaja todo dia por que trabalhou, porque vai comprar o medicamento que é de uso obrigatório e continuo ou porque vai fazer um tratamento de saúde ou por que vai a passeio, então isso poderia ter sido feito, sem contar a questão de um relatório diário que nós vamos ter tempo insistindo nessa tecla até para dar segurança para a população, é possível saber o que está acontecendo essa estrutura disponibilizada, é preciso saber o que é que tá preparado para a gente conter crise, porque num caso como esse a gente não pode considerar que vai ficar zero caso de contaminação, preparar para o pior que tem estrutura para atender o pior quadro possível,trabalhar para isso, saber o que fazer, não dá para plantar o feijão no dia de fazer a feijoada, então essa lógica precisa ser orientado a aprovação da situação emergencial ela somente a princípio da agilidade aos processos dentro da prefeitura.
VC- Os municípios recebem os royalties do petróleo esses recursos como poderiam ser aplicados no combate e prevenção da pandemia?
RS: Eu acredito que de uma certa forma Deus protegeu o Brasil porque se essa pandemia que começou lá pela China se ocorre no país com perfil como do Brasil de começo certo era um desastre total, porque a política do ponto de vista federal era desmontar o SUS para desmontar as universidades públicas, era tirar investimento do centro de pesquisa então esse Ministro da Saúde a primeira coisa que fez foi mandar os médicos cubanos embora foi reduzir investimentos na saúde, isso hoje tá posando como um grande condutor do enfrentamento ao coronavírus, mas se você for em qualquer hospital federal você vai ver a falência, você vai ver a falta de estrutura que tava isso é um perigo que tá então, eu acho que algumas medidas poderiam ser tomadas muito antes, o plano nacional era para ter montado muito antes certo e nós hoje poderíamos montar uma situação muito mais confortável e ainda não tá com essa preocupação como mentor de uma das medidas pela liberação de todos os recursos que hoje são vinculados ao recurso dos Royalties, como Fundeb, como outros, eles têm a locação definida por lei então a primeira coisa a desbloquear esse impedimento mas desbloqueando ou não é possível você certo fazer a locação de algumas despesas que era de recurso, para liberar recursos para fazer o que é possível de ser feito dentro das demandas que são exigidas, conter o coronavírus da pandemia mas na minha opinião o congresso que era para ter se pronunciado isso é um entendimento o que significa planejar antecipadamente quando você avalia, você identifica os problemas e identifica as possibilidades de solução e alocação de recursos para resolver cada problema, então agora vê quando está funcionando assim que acontece uma coisa aí vai correr atrás para resolver, acontece outra para resolver isso é falta de planejamento, portanto que na minha opinião deveria ocorrer a liberação para utilizar certo de forma livre vinculado e essencialmente aconteçam da pandemia certo enfrentamento dessa pandemia, portanto resumindo eu acho que toda fonte de recurso disponível deveria ser alocado para o enfrentamento do coronavírus e todas as suas consequências, então na minha opinião todas as outras receitas deveriam ser destinados para o que agora é fundamental que é a defesa da vida e nesse sentido propus um bom tempo que não acontecesse a eleição esse ano ou que fosse empurrada lá para frente e que todo recurso do fundo partidário todo recurso destinado a gastar com a justiça eleitoral todo esse recurso fosse provisionado para enfrentamento do coronavírus e para atender as pessoas desassistidas, desempregados, para melhorar e entre a quantidade de pessoas beneficiadas com essa renda emergencial porque R$ 600,00 reais é alguma coisa mas, o Chile é um país muito menor com uma crise financeira muito pior do que a nossa está disponibilizando para a população muito mais do que R$ 600,00 reais, portanto essa é a minha opinião em relação ao assunto.
VC- Como poderia e quais seriam as principais ações no campo social para atender os trabalhadores de baixa renda da Ilha de Itaparica?
RS: Se é suficiente eu acho que é muito difícil responder porque na verdade é um sonho da gente que não haja caso nem Vera Cruz,nem Itaparica então tem a condição ideal que não haja nenhum caso e que nós tenhamos uma estrutura preparada para atender caso houvesse, mas essa não deve ser a lógica se houver muitos casos como faremos principalmente a considerar que nós somos uma ilha, principalmente a considerar que no caso de agravamento provavelmente não teremos ferry e lancha, portanto na verdade precisamos ter uma estrutura que nos de segurança, no que diz respeito à atendimento eu fiquei muito triste quando eu vi uma disputa que era muito mais de vaidade do que de preocupação com a saúde do povo, a disputa não é que vai ser em Itaparica,ou vai ser em Vera Cruz e sim deveria ser nas duas unidades em condições adequadas para acolher pacientes com esse problema com coronavírus, então porque a gente não juntou e brigou pelas duas, porque você tem Itaparica e Vera Cruz certo, desafoga os dois municípios ou seja se tem uma em Itaparica e Vera Cruz só vai atender a região, caso Itaparica só vai lá então aumenta a possibilidade de acolhimento das pessoas e não ficar disputando porque vai ser aqui, porque vai ser lá, então acredito ainda que a briga não terminou porque além dessa questão certo é importantíssimo que a gente compreenda do ponto de vista mais regional, que a gente busque se entender como está se entendendo ACM Neto com o Rui Costa,como os governadores tem procurado se entender para cooperar com o outro, que a a gente com certa unidade possa ter um tratamento mais assim, com mais força tá, defender melhores condições de acolhimento das pessoas, portanto para encerrar também o que menos conta numa situação como essa que no final eu vou ter tantos aparelhos, eu vou ter tanto direito, não é isso que conta, o que conta é quantas vidas nós vamos salvar e que estrutura nós vamos disponibilizar para a população caso agravamento da situação, portanto eu acho que é preciso ter muita humildade desapego de vaidade para tratar um problema da magnitude que é o coronavírus.
VC- Com a decisão do governo do estado para ser feito o centro de combate ao coronavírus da região o senhor acha que é o suficiente para uma provável demanda?
RS: Na verdade essa pandemia nos obriga a ter uma visão global das coisas não precisamos sair daquele conforto de tá tratando por gaveta na cada questão em cada gaveta, na verdade ela obrigada a ter uma visão geral de todas as coisas que estão envolvidas então você tem dentro da sociedade como um todo principalmente na ilha diversos tipos de atividades que estão mais vulneráveis ou menos vulneráveis a contaminação que são importantes ser retiradas do convívio social do ‘dia a dia’ dá mais isolamento social do que outras por que desempenham um papel mais fundamental, por exemplo a farmácia, por que por exemplo um mercadinho que precisa tá aberto para poder não ficar sem alimento, então você tem atividades que precisam tá funcionando e tem atividade que não precisa tá funcionando, mas que você precisa dar certo condição para que as pessoas se mantenham em casa, para alguns ambulantes como por exemplo a vendedora de marisco, então o entendimento dessas coisas certo da condição e a montagem de um plano e hierarquizado de quem na sociedade no primeiro momento, no segundo momento no mais grave precisa ser assistido a ideia, no geral é que a gente tem que assistir todos que serão prejudicados, mas a gente vai começar assistindo pelos mais frágeis, pelos mais vulneráveis que precisam tá em casa mas que precisam comer, para você se alimentar e aí é preciso também conhecer qual é a capacidade de receita se disponível que o município tem para arcar com as despesas certo e aí também estaria muito mais segurança tratando-se de se não tivesse já identificado aquele quantos de ambulante, quantos são marisqueiras,quantos são homens, quantas as mulheres, quantos vendem na rua, quantos faz isso, fazer aquilo, que a gente já puder identificar como manter em casa e que renda a gente pode disponibilizar com mais acerto,essa é uma medida que não foge a competência do município definir uma renda mínima, interessa às pessoas em casa até dos riscos de contaminação dessas pessoas e das pessoas que estão que compram isso portanto a medida que isso vem se agravando vai sempre dando assistência e a cobertura das pessoas necessitadas, a outra coisa que é importante é a montagem de uma estrutura municipal para ajudar no cadastramento ou na facilitação de cadastramento das pessoas, com relação ao benefício do governo federal a princípio já era para ter uma estrutura pronta para ver os casos que não recebe imediato,para facilitar o cadastramento dessas pessoas, para não deixar aglomerar em porta de banco e porta de lotérica que é um outro perigo que a gente vai correr,também então tá tava por telefone mandar um a gente e até a casa e diminuir os riscos de ampliação da contaminação e botar no braço social da prefeitura principalmente para quem merece, quem é desempregado,quem é que está na condição de poder receber esse benefício, com ação da prefeitura você facilitaria muito mais a vida dessas pessoas.
Acredito sim que é possível assim resumindo que o município que entre outras medidas adote a capacidade de montar uma central com uma estrutura que o serviço social tem hoje para poder ajudar algumas pessoas que talvez não tenho acesso a esse benefício dos R$ 600 reais da dessa ação emergencial de forma imediata mais que vai facilitar jogando no cadastro, ajudando no CPF, ajudando em alguma outra medida que facilite essas pessoas a se adequar às exigências do governo federal e se ele tem acesso a esse benefício e a outra coisa é identificar quem precisa e que não vai ser assistido por essa medida do governo federal e que de uma forma ou de outra está passando necessidade ou tá passando dificuldade, eu vou aí o município precisaria entrar para compor alguma forma de renda mínima de algum benefício para contemplar essas pessoas.
VC- Quais seriam na sua visão as medidas a serem adotadas na Ilha de Itaparica para o transporte,além do fechamento do serviço de lancha ferry boat e barreiras na Ponte do Funil?
RS: Bom essa é uma questão que pode ser respondida considerando duas situações no caso do bloqueio total nos precisamos ter algumas medidas alternativas como fazer com os casos de emergenciais como infarto, como AVC, como gravidez de alto risco, como o acidente de carro, então como fazer com relação a esses casos onde a gente precisa deslocar emergencialmente, então isso é preciso ter uma estrutura alternativa que é bom colocar à disposição da Ilha por que bloquear o ferry boat, a lancha, integralmente precisa ter uma alternativa para esses casos, a segunda coisa com relação à questão dos pacientes crônicos certo medicamento para essas pessoas ou seja é preciso identificar os casos que de forma inadiável precisam estar em Salvador,é preciso montar um grande centro para comprar medicamento para ser atendido ou seja coisas dessa natureza que precisam ser verificados, no outro caso que é no caso de restrição que é uma outra medida que também já era para ter tomado é preciso que haja um cadastro geral de quem transita, quem utiliza o sistema para que a gente possa por certo proibir quem vem a passeio,proibir quem é só de passagem certo, proibir quem quer passar veraneio, então identificar quem é que não pode deixar de ir para Salvador, identificar quem não é tão essencial assim sua idá a Salvador ou a vinda a Ilha certo no momento como esse e poder colocar barreira, porque o que precisa ser preservado é a saúde do povo que tá aqui na ilha e como nós somos um território de passagem ‘A Ilha’, nada impede que essas pessoas que parecem não se contamine nos traga o vírus e nos deixe em uma situação de grande gravidade por sermos uma Ilha, portanto tá cada caso é preciso ter as alternativas adequadas para que essa medida seja muito mais remédio do que doença.
VC- Uma polêmica levantada sobre o Club Med como o senhor tem visto e por que essa indicação?
RS: Com relação à proposta do Club Med como medida alternativa como estrutura de retaguarda foi tão triste a gente ver o posicionamento de algumas pessoas que é tanta pequinês se agredindo levando para um outro lado completamente diferente do que fosse a saúde pública, que fosse a defesa da saúde das pessoas em primeiro lugar, essa proposta não é só minha tem muito mais pessoas, várias pessoas defendem isso não só o Club Med tem várias propostas nesse sentido que por exemplo aponta CTL Itaparica, aponta SESC Itaparica, aponta aquela estrutura de padres ali no Jaburu quem vai para o ponte do vapor, então tem várias propostas nesse sentido qual é a ideia na verdade,a ideia na verdade é que o Club Med por ser uma estrutura com quartos que tem um certo nível de isolamento não seria muito difícil para implantar ali uma estrutura de retaguarda porque nós temos uma região plana aqui por perto que envolve Nazaré, que envolve Aratuípe, que envolve Jaguaripe em Salinas, veja nós temos uma região certo que é uma bomba-relógio então se não precisa nem usar mas se precisar que arrumação precisa ser feito pode ser usado tá muito deteriorado os quarto ainda tem condições de alojar alguns alguns pacientes tem 10,20 40, 50, 100, 150 quartos, então em vez de atacar a proposta discuta a proposta, avalie a proposta porque o que nós estamos pensando nada mais é do que é salva-vida e avaliação adequada que precisa ser feita se houver uma explosão aí quando acontecer que a gente vai tomar as medidas, não é isso que nós pensamos na questão que se houver a explosão a gente tem como possibilidade um Clube Med com vários médicos disponível com enfermeiros disponível, portanto então essa é a ideia sem contar que ela não precisa necessariamente ser com os pacientes em estado grave mas pode ser para paciente em estado medianamente perigoso o estado de iniciais que precisa ser tirado da comunidade para não contaminar mais gente possa ser tratado no outro centro que não seja o Itaparica ou no hospital de Mar Grande, porque não vai ter como atender todo mundo se houver uma explosão de casos e essas pessoas ficam em casa com toda a família e contamina os vizinhos e por aí afora, a ideia é poder colocar em uma situação de retaguarda uma situação mais isolada para que contenha a explosão da pandemia no município essa é a proposta e não estamos brigando por ela mas estamos apresentando como alternativa a ser avaliada então a ideia é de contribuir, a ideia é de ajudar, a ideia é de salvar vidas.
VC- Qual a mensagem de Antônio Magno nesse momento para o povo da Ilha de Itaparica?
RS: – Por fim acho que tenho um provérbio africano que ele diz o seguinte ‘Se você quer saber do futuro presta atenção no presente’, então a ideia da gente tá tentando contribuir, a ideia da gente tá tentando sugerir, a ideia da gente tá tentando fazer crítica construtiva, onde couber está aplaudindo uma descoberta também se ela vem nesse sentido para que a gente sofra menos amanhã, então é o que mais conta nesse momento, essa minha opinião é o quanto a gente é capaz de ser solidário, é o quanto a gente é capaz de se despir da vaidade, que a disputa que tem que correr agora é a humanidade contra o coronavírus, é a humanidade contra a morte, então nesse sentido eu quero no atual dia muita gente boa que vem se solidarizando, que vem fazendo propostas, que vem se concretizando,que vem tentando se unir tentando ajudar de alguma forma, é nesse espírito que eu tô aqui,que a gente fique em casa né, que a gente tem que obedecer as medidas de isolamento social, a gente tem que ter os cuidados necessários não só para se proteger mas como também para proteger os nossos e os outros certo com fé em Deus nós sairemos dessa, espero que a gente saia muito mais fortalecido que a gente saia muito mais humano com muito maior espírito de solidariedade possível pensando nos outros certo porque é o que mais interessa no final é que a vida certo se sobrepõe as outras coisas,então a minha minha mensagem é temos que estar unidos contra esse grande mal que a humanidade está passando.
Visão Cidade