Prefeitura fará sondagem de terreno para iniciar contenção e reparo de cratera
A Prefeitura, através da Secretaria de Manutenção (Seman), segue com os estudos para avaliar que tipo de intervenção será feita para conter e cobrir a cratera que se abriu na Rua Adonias, no bairro do Alto do Cabrito, Subúrbio Ferroviário. A prioridade é a realização de um estudo de sondagem do solo para identificar a técnica a ser utilizada com o objetivo de evitar que a cratera se expanda em função do próprio terreno, da chuva e da rede de drenagem, que foi comprometida.
O imóvel que fica ao lado da cratera já foi interditado pela Defesa Civil de Salvador (Codesal) e, provavelmente, será demolido totalmente ou parcialmente para que a obra de contenção seja realizada. Esse imóvel possui dois andares: o térreo, onde funciona um bar, e um pavimento superior, que serve de moradia. A Prefeitura dará o suporte necessário às famílias.
“O proprietário do bar ainda insistia hoje (01) em manter o estabelecimento aberto, mas foi novamente notificado para fechar e sair do local, atendendo à solicitação da Codesal. Também pedimos à Transalvador a interdição do tráfego aqui nesse trecho da Rua Adonias, o que está sendo atendido hoje. Estamos acompanhando a situação de perto”, informou a prefeita-bairro do Subúrbio, Enilza Rocha.
Interdição – Por enquanto, não há necessidade de interdição de outros imóveis, esclareceu o diretor-geral da Codesal, Sosthenes Macedo. “Mas vamos continuar monitorando a quantidade de chuva e manter contato permanente com os técnicos da Secretaria de Manutenção (Seman) para monitorar em tempo real a situação”, declarou.
Será feita a filmagem de toda parte interna da cratera, que tem entre 6 e 7 metros de profundidade, dentro da galeria da rede de drenagem, para uma avaliação técnica do método de reparo a ser utilizado. A área está isolada. Poderá ser necessária a utilização de equipamentos diferenciados, como escavadeiras com “braços” mais longos, mas isso só após as ações de contenção para que não haja um maior comprometimento do terreno.
“A partir dessa análise é que vamos levantar os custos e o tempo de obra para cobrir a cratera. Deveremos ter uma posição mais concreta a partir de segunda-feira (04). A obra de drenagem nesse local foi feita na administração passada e estamos checando as alternativas com cuidado para encontrar a melhor solução e a mais rápida também”, afirmou o diretor de Operações da Seman, Luciano Sandes.
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SECOM