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Nº de pessoas que viajam para fora cai pela 1ª vez em 7 anos

O número de passageiros que viajaram do Brasil para outros países (e vice-versa) caiu em 2016 pela primeira vez em sete anos, revela estudo divulgado nesta terça-feira (15) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No ano passado, 20,9 milhões de pessoas fizeram viagens internacionais, contra 21,6 milhões em 2015.

O estudo também mostra a variação das tarifas médias em dólar por destino entre 2011 e 2016. De modo geral, os preços das passagens em dólar para outros países caíram de 2015 para 2016, mas ficou mais caro viajar para a América do Sul e América do Norte. O dólar caiu 17% no ano passado e fechou em R$ 3,24.

É a primeira vez que a Anac divulga um relatório sobre preços e volume de passageiros transportados com dados de empresas aéreas brasileiras e estrangeiras.

Em 2016, os países vizinhos da América do Sul foram o destino preferido e receberam 35,8% do total de voos que saíram do Brasil. Os europeus ficaram em segundo lugar, com 29,4%, e a América do Norte veio na sequência, com 24,2%.

Segundo análises da Anac, a queda dos embarques internacionais acontece em períodos de desvalorização do real e de recuo do PIB brasileiro, ou seja, quando há queda no poder de compra.

Tarifas por continente

De modo geral, os preços das passagens para outros países caíram de 2015 para 2016, mas ficou mais caro viajar para a América do Sul e América do Norte.

Para a América do Sul, as tarifas médias de ida e volta em classe econômica ficaram em US$ 317 no passado, contra US$ 303 no ano anterior, um aumento de 4,6%. Já para a América do Norte, os preços médios ficaram em US$ 677, contra US$ 566 em 2015, alta de 19,6%.

É importante ressaltar que os números são nominais, ou seja, sem correções. Veja no gráfico:

Tarifa aérea média nominal por continentes
Em US$
ÁfricaAmérica CentralAmérica do NorteAmérica do SulÁsiaEuropa20112012210320142015201505001000150020002500

2011
● Ásia: 1.855
Fonte: Anac

Desde 2011, as tarifas médias caíram para todos os continentes. Para a América do Norte, a queda foi de 40,7%; para Ásia, 38,7%; África, 37,2%; Europa, 32%; América Central, 28,2% e América do Sul, 19,5%.(G1)

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