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Bahia vence o Cruzeiro por 1×0 e sobe para a sexta colocação

Um primeiro tempo empolgante e uma segunda etapa angustiante. O Bahia venceu o Cruzeiro por 1×0, com gol de Edigar Junio  e quebrou um tabu que persistia desde 1994, última vez que havia vencido o time mineiro em Salvador. A torcida tricolor sofreu alguns sustos, mesmo com o time tendo ficado com um jogador a mais desde os 9 minutos. O resultado, no entanto, ajudou e muito o time a subir na tabela e alcançar a sexta colocação com nove pontos.

Com a mesma velocidade que tem imprimido nos jogos da Fonte Nova, o Bahia ditou o ritmo  desde o primeiro minuto. Aos 3, Zé Rafael roubou a bola de Léo, partiu em velocidade e foi agarrado pelo zagueiro. O lance seria para expulsão, mas antes o meia tricolor levou a bola com o braço e árbitro assinalou a infração.

Na jogada seguinte, no entanto, não teve jeito. Léo saiu jogando errado novamente, Zé Rafael lançou Edigar Junio que partiu em direção ao gol e foi derrubado por Henrique. Sem titubear, o árbitro mostrou o cartão vermelho para o capitão cruzeirense e marcou a falta para o Bahia. Tiago cobrou nas mãos de Fábio.

 Se o time mineiro já tinha dificuldades diante da intensidade tricolor, ficou ainda mais difícil se segurar com um jogador a menos. Aos 17 minutos, em cobrança rápida de falta, Zé Rafael tocou para Allione cruzar na cabeça de Edigar Junio, que mandou para o fundo das redes.
 Apesar da vantagem numérica e no placar, o Bahia não diminuiu o ritmo. No entanto, o ímpeto em busca do segundo gol provocou alguns sustos em contra-ataques adversários. Num deles, Diogo Barbosa foi até a linha de fundo, cruzou para trás e Robinho desviou para a boa defesa de Jean.
  Antes do fim do primeiro tempo, o tricolor teve ainda duas boas oportunidades de ampliar. Na primeira, Juninho acertou o travessão em linda cobrança de falta. Na segunda, Vinicius girou bonito e bateu de esquerda para a boa defesa de Fábio, que espalmou para escanteio.
 As equipes voltaram do intervalo sem modificações e o Cruzeiro, mais organizado, se aproveitou da morosidade de um Bahia totalmente diferente. Em boa triangulação do ataque celeste, Alisson serviu Thiago Neves, que chutou de bico e só não empatou porque Matheus Reis colocou o pé na bola, impedindo o gol.

O tricolor sofreu até os 25 do segundo tempo sendo envolvido pelo ataque cruzeirense. Só voltou a assustar aos 28, no cruzamento de Matheus Reis, que Edigar desviou de cabeça e a bola acertou a trave. O recém-contratado Mendoza ainda entrou no finalzinho e quase fez um golaço, mas foi só. Bahia resistiu e garantiu os 100% na Fonte Nova.

Correio

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