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Fabíola Mansur defende fortalecimento das Santas Casas de Misericórdia

Presidente da Frente Parlamentar em Defesa das Santas Casas de Misericórdia, criada pela Assembleia Legislativa da Bahia, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) participou nesta quarta-feira (23) da abertura do 25º Congresso Nacional das Santas Casas e o XI Congresso Internacional das Misericórdias, realizada em Salvador com a participação de cerca de 700 pessoas, entre brasileiros e estrangeiros, discutindo o tema “Imagem, Gestão e Sustentabilidade: os elos entre o passado e o futuro das misericórdias”. Também estavam presentes o deputado federal e coordenador da Frente Parlamentar das Santas Casas na Câmara Federal, Antônio Brito; o secretário de Saúde da Bahia, Fábio Villas Boas, e o secretário de Saúde de Salvador, José Antônio Rodrigues.
A parlamentar defendeu medidas emergenciais no sentido de enfrentamento à crise que atinge as Santas Casas de Misericórdia Brasil afora, afirmando que essas instituições são essenciais na complementação do Sistema Único de Saúde/SUS, sendo, em muitos locais, a salvaguarda da população mais carente. A deputada realçou o fato de, nesses 25 anos de SUS, a inflação “oficial” ter sido 413% enquanto os reajustes pontuais de 1/3 dos procedimentos da tabela equivalem a 93%,  gerando déficit que, em diversos casos, inviabiliza o funcionamento dessas unidades de saúde.  “A cada semana fecha uma Santa Casa no Brasil. Eram 108 e hoje são apenas 64. A dívida do setor é de R$ 21,0 bilhões”.
Segundo Fabíola Mansur, entre tantos outros objetivos, a Frente Parlamentar criada pela Assembleia Legislativa pretende acompanhar de perto a crise que afeta as Santas Casas na Bahia e buscar soluções conjuntas junto às três esferas de governo. Ela citou, como exemplo, as demandas das Santas Casas dos municípios de Cachoeira e Mutuípe, cujos gestores participaram de audiências com o secretário de Saúde, Fábio Villas Boas. “Sabemos que há uma crise global, mas precisamos atuar para minimizar o impacto dessa crise nas filantrópicas”, afirmou, lembrando que, na programação científica do evento ocorreriam debates sobre gerenciamento de crise, gestão hospitalar, sustentabilidade, parcerias público-privada, inclusão de pessoas com deficiência, e os desafios e oportunidades para as Misericórdias no Brasil e no mundo.(ASCOM)

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