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Eleição do Bahia: votação em urna-tablet

Em reunião ocorrida na manhã desta quarta-feira, 10, no Fazendão, as chapas de candidatos à diretoria executiva e ao conselho deliberativo do Bahia chegaram a um consenso: a eleição deste sábado será mesmo realizada por meio de uma urna-tablet.
Como consequência,  uma boa notícia para o torcedor: já que o sistema é em tempo real, os tricolores saberão logo às 17h, segundos depois que as eleição acabar, quem comandará seu clube pelos próximos três anos.
Na terça, 9, seis das sete chapas à presidência e quatro das cinco ao conselho haviam protocolado um pedido de mudança no sistema, pedindo, no lugar, a  votação por cédula. A reunião desta quarta serviu para que os candidatos tirassem dúvidas quanto à lisura da eleição.
O método a ser utilizado depois de sexta, 12, é o mesmo que as seções da Bahia e do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil usam. Segundo a RelataSoft, empresa responsável pelo sistema,  a vantagem da votação em tablet é que as urnas, diferentemente das eletrônicas do TRE, não armazenam votos e têm seu software facilmente auditáveis. Fato que favorece a lisura do processo.
No sábado, 13, assim que um sócio votar, o conteúdo do voto vai automaticamente para o banco de dados. Pelo esquema montado, cada uma das chapas terá um representante acompanhando o banco de dados e, consequentemente, a votação em tempo real.
Eleição moderna
Para que a informação sobre quem está ganhando a eleição não vaze antes da hora,  todos os representantes deverão ficar incomunicáveis em uma sala. Eles controlarão  a lisura do processo. As chapas também terão representantes circulando pela área de votação, na Arena Fonte Nova, para verificar que nenhuma adulteração nas urnas foi feita.
“Ao final da eleição, às 17h, os representantes podem ponderar algum problema, que vai ser averiguada. O sistema é fixo, lacrável e auditável. Os dados, é importante lembrar, não trafegam  pela internet. Eles vão direto para a central”, declarou Mauro Leonardo Cunha, responsável pela RelataSoft.
“Os candidatos que vieram aqui hoje (quarta-feira) viram que o sistema é fundamentalmente diferente de outros sugeridos tendo em vista a garantia da lisura e da comutação de votos.  Até porque eles ficaram satisfeitos não só com o sistema, mas também com a filosofia jurídica que está por traz dele. Esse processo garante a lisura porque controla o risco ao invés de fingir que ele não existe. No sábado, se não houver nenhuma reclamação de alguma chapa, o resultado da eleição sairá imediatamente, numa fração de segundos”, emendou Cunha.
Os sócios tricolores farão o voto pela tecnologia de touch screen. No primeiro voto, eles vão ver na tela a foto e o nome dos seis  candidatos à presidência. Abaixo, haverá a opção dos votos nulo ou branco. Basta tocar na opção preferida e, depois, confirmar. No segundo voto, o processo se repete, mas com os nomes das cinco chapas ao Conselho.(A Tarde)

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