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Banco Central Europeu age para combater risco de deflação

O Banco Central Europeu (BCE) decidiu cortar as taxas de juros para mínimas recordes nesta quinta-feira, e levou sua taxa de depósito para -0,10%, buscando combater o risco de deflação na zona do euro. A principal taxa de refinanciamento foi para 0,15% e a taxa de empréstimo, para 0,40%.
A decisão de cortar era amplamente esperada depois que o presidente do BCE, Mario Draghi, disse no mês passado que o Conselho estava “confortável em agir da próxima vez”, mas que primeiro queria ver projeções econômicas atualizadas.
O banco disse ainda que vai anunciar mais medidas de política monetária para potencializar os efeitos sobre os preços. A baixa inflação, que ameaça chegar a taxas negativas, é considerada um indicador de baixo consumo e, consequentemente, de Produto Interno Bruto (PIB) fraco. 
Em maio, o índice de preços ao consumidor da zona do euro desacelerou inesperadamente para 0,5% na comparação anual, segundo a agência de estatísticas da UE (Eurostat). Economistas esperavam que o índice de preços ao consumidor permanecesse no nível de abril, de alta de 0,7%.
Grã-Bretanha – O banco central britânico também manteve, nesta quinta-feira, sua taxa de juros na mínima recorde de 0,5%. Em fevereiro, a autoridade monetária indicou que o segundo trimestre de 2015 seria o período mais provável para o aumento da taxa de juros na Grã Bretanha. A decisão priorizou o estímulo ao crescimento econômico do país, mas deixou de lado a alta de preços de imóveis e o crescimento do consumo. 
No entanto, com a divulgação de dados econômicos melhores do que o esperado, com exceção da inflação que recuou para a mínima de quatro anos de 1,6%, expectativas do mercado passaram a apontar uma elevação nos primeiros três meses do ano que vem.
(Reuters)

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