TI e IA: A tecnologia mudando costumes
O mundo virtual transformou completamente o comportamento humano. Hoje, adultos passam horas diante das telas de celulares, computadores, notebooks e tablets, seja em busca de informações, atualizações ou interagindo nas redes sociais, como WhatsApp e Facebook. Antes, as relações eram mais próximas: havia conversas presenciais, partidas de dominó, carteado entre amigos que se estendiam pela noite, acompanhadas de café e torradas. As famílias tinham referências umas das outras, conheciam os avós e mantinham laços fortes. Agora, tudo isso se perdeu, e o tempo que antes era dedicado ao convívio social tem um novo destino: as telas.
A situação torna-se ainda mais preocupante quando falamos das crianças. Muitas passam a maior parte do tempo envolvidas em jogos e aplicativos de desafios, muitas vezes sem o mínimo acompanhamento dos responsáveis. Elas aprendem a navegar nesse universo digital com os amigos, sem que os pais tenham pleno conhecimento do que consomem. Para tentar conter esse avanço, a legislação proibiu o uso de celulares no ambiente escolar, gerando debates entre pais, alunos e professores. Afinal, onde fica o equilíbrio entre tecnologia e aprendizado?
Que saudade das brincadeiras de antigamente! Crianças jogando amarelinha, pulando corda, batendo bola, ou até mesmo pregando peças inofensivas nos vizinhos. Hoje, o choro de uma criança não é mais acalmado com um carinho ou um brinquedo, mas sim com um celular.
Não há dúvidas de que a Tecnologia da Informação (TI) e a Inteligência Artificial (IA) farão parte da formação da sociedade do futuro. No entanto, é essencial impor limites para que o uso dessas ferramentas não se transforme em uma dependência prejudicial. A tecnologia deve ser aliada do desenvolvimento, e não substituta das relações humanas.
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