Ficar off-line de vez em quando faz bem para a sua saúde

Os benefícios de apertar o off
Raciocínio ágil
O excesso de estímulo e a rapidez com que as informações chegam ao cérebro também podem piorar o raciocínio e fazer com que as suas ações sejam tomadas sem que haja um período de reflexão antes. Isso pode levá-la até a dar respostas sem lógica nas conversas virtuais ou realizar compras por impulso.
Relações em alta
Ficar conectada o dia todo pode virar um vício, causando afastamento do mundo real, dificuldade de prestar atenção em si mesma e nos outros, além de evidenciar certas características, como introversão, ansiedade e impulsividade.
Carreira promissora
Em muitos casos esse vício atrapalha até a vida profissional, pois há uma necessidade de checar o tempo todo as redes sociais, o que provoca a diminuição da concentração no trabalho e mau aproveitamento do tempo para a realização das tarefas
Fuja do tecnoestresse
Os problemas citados só acontecem se você exagerar na dose. Estar conectado pode contribuir para nos aproximar de outras pessoas ou para nos afastar delas. A diferença está no modo como o mundo virtual é usado: como ferramenta para melhorar a qualidade do contato real ou como um fim em si mesmo, salienta Renato Lendimuth Mancini, psiquiatra e psicoterapeuta do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo.
Não há uma regra que indique quantas horas por dia alguém pode ficar online. O que vale é o bom senso e a responsabilidade de não perder o foco das atividades cotidianas. Treine ficar alguns períodos longe do seu celular e crie uma regra pessoal, limitando o acesso a algum momento do dia e, quando for se divertir, realmente aproveitar a atividade que se propôs a fazer em vez de ficar presa a fotos e postagens. Se for muito difícil se desconectar, a dica é procurar ajuda profissional.
Filtre tudo
De acordo com a psicóloga Cristiane Moraes Pertusi, de São Paulo, além de restringir o tempo em que ficamos conectadas, é importante limitar as informações que são postadas fazer das redes sociais um diário íntimo, por exemplo, escrevendo tudo o que se passa na sua vida, não é recomendado. Não use as mídias como se fosse a sua língua. Quem fala sem parar, sem pensar o que e como irá expor, pode colocar a imagem em risco, comenta. Em tempos de violência, essa mania pode ser até perigosa, já que você fornece informações pessoais para o mundo.