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Estado tem 25800 oportunidades em cursos profissionalizantes

A Bahia terá 25.800 vagas para cursos gratuitos profissionalizantes do Pronatec (Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) oferecidos pelo Senac e Senai em 2014. No Senac, são 25 mil vagas em 70 cursos de capacitação e técnicos, com carga horária entre 200 e 800 horas, em Salvador e outras 12 cidades baianas: Camaçari, Eunápolis, Itamaraju, Mucuri, Teixeira de Freitas, Feira de Santana, Santo Antônio de Jesus, Cachoeira, Lençóis, Vitória da Conquista, Jequié e São Francisco do Conde. No Senai, são 800 vagas em 18 cursos somente em Salvador.

As inscrições devem ser feitas a partir de janeiro em órgãos estaduais e municipais, como o Simm e o SineBahia, e também por meio do site www.pronatec.mec.gov.br, no caso do Senac. Para o Senai, as pré-matrículas já podem ser realizadas no Simm. Para participar dos cursos do Senac, é preciso ser estudante do ensino médio da rede pública (em curso ou concluído), beneficiários de programas de transferência de renda, reservistas das Forças Armadas, trabalhadores e desempregados, dentre outros. Para o Senai, apenas beneficiários de programas de transferência.

90% de empregabilidade

A oferta de vagas é uma boa oportunidade para quem busca qualificação profissional com o objetivo de conseguir uma vaga no mercado de trabalho. A empregabilidade de quem faz esses cursos é de 90%, segundo o banco de oportunidades do Senac. O restante acaba seguindo um caminho mais independente, abrindo o próprio negócio após a experiência e o conhecimento adquiridos nas aulas, segundo a coordenadora pedagógica do órgão, Cristiane Matos.

Célia Lima, de 34 anos, e Vanessa Silva, de 22 anos, são exemplos de profissionais que conquistaram uma colocação após o curso que fizeram por meio do Senac-Cimatec. Enquanto Vanessa estudou para ser atendente de farmácia, Célia optou pelas aulas de camareira em meios de hospedagem. Hoje, um mês após a formação nas turmas de 2013, as duas estão empregadas.

Para Célia, o curso foi uma grande oportunidade, já que, com a profissionalização, garantiu o primeiro emprego com carteira assinada. Antes, só conseguia trabalhar como empregada doméstica. “Fiz disciplinas de gestão, inglês e comunicação oral, além das aulas práticas. Isso tudo me ajudou a estar mais preparada para conseguir um emprego formalizado”, disse.

Além da garantia de empregabilidade por conta da profissionalização, todos os 70 cursos ofertados pelo Senac são de funções com grande demanda no mercado. A grade foi planejada a partir de um estudo realizado em conjunto pelos ministérios do Desenvolvimento Social, do Turismo e da Educação, que identificaram onde estão as oportunidades no mercado, segundo Marina Almeida, diretora do Senac na Bahia.

As vagas estão distribuídas entre as 13 cidades baianas, incluindo a capital, e concentradas nas áreas de comércio, serviço e turismo. “Esse é um programa novo, que envolve vários ministérios e instituições, portanto, de grande porte, e que tem alcançado o seu objetivo, que é trazer a população mais carente para o mercado de trabalho”, afirma Marina.

Além das facilidades que os estudantes têm para conquistar um emprego, eles também contam com ajudas para facilitar a rotina no período das aulas, como o auxílio-transporte, uma quantia de R$ 10 por semana para custear o transporte. Recebem ainda kit didático, com livros das disciplinas ofertadas, e fardamento. A carga horária, normalmente de quatro horas por dia, facilita a conciliação do curso com outras atividades, como estudo ou trabalho.

A coordenadora pedagógica do Senac, Cristiane Matos, afirma que é uma chance para quem não teve a oportunidade de custear uma formação profissional. “Com formação, qualquer pessoa se coloca no mercado”, afirma.
(A Tarde)

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