Hospital do Subúrbio nega ter reduzido atendimento,porém aderiu ao semáfaro da vida ou morte
O hospital modelo inaugurado pelo governador Jacques Wagner, o Hospital do Subúrbio não aguenta a demanda de atendimento causada pela fragilidade da rede municipal. UPAS sem médico, falta de PSFs e a falta de um hospital municipal tornam o atendimento promovido pela prefeitura de Salvador lento e a incapacidade administrativa dos 416 municípios em gerir a saúde municipal enviam os pacientes em suas ambulâncias para Salvador. Sem alternativas os pacientes correm para a unidade referência.
Veja a nota
O Hospital do Subúrbio negou, por meio de nota envida pela assessoria de comunicação, que houve interrupção do atendimento no setor de emergência nesta sexta-feira 19, conforme divulgou alguns sites. Segundo a unidade, houve apenas uma interrupção temporária no atendimento dos casos de menor risco, de baixa complexidade, devido a alta demanda no setor.
“Foram atendidos os casos para os quais a unidade se destina, que são as urgências e emergências (pessoas acidentadas, reguladas de outras unidades de saúde e com problemas de saúde graves, aqueles em que há risco de morte)”, destacou, em nota.
O hospital informou que faz a triagem dos pacientes que dão entrada na emergência, classificando-os por tipo de risco. “São atendidos, prioritariamente e não somente, aqueles que apresentam maior risco, classificados pelas cores amarela e vermelha. Também são atendidos os casos de baixa complexidade, classificados pelas cores azul e verde.”
O hospital orienta os pacientes, em situação de baixa complexidade, a buscar atendimento nas UPAs do Subúrbio e nos postos de saúde do município. Segundo a assessoria da unidade médica, a emergência da unidade atende uma média de 400 pessoas diariamente, e realiza de 26 a 27 cirurgias por dia.