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Cemitério vertical de Salvador sera discutido em audiência

Câmara Municipal de Salvador promove Audiência Pública para discutir construção de Cemitério Público Vertical em Salvador, iniciativa é do Vereador Palhinha – PP.
A Audiência Pública ocorrerá no próximo dia 1 de agosto, no Auditório da Câmara Municipal no Edifício Bahia Center na Rua Rui Barbosa no Centro de Salvador, a partir das 8h30 horas.
Discutir e buscar soluções para o grave problema da degradação dos recursos hídricos e da falta de espaços nas cidades, são dois dos principais objetivos do Vereador Orlando Palhinha – PP ao propor uma Audiência Pública para discutir a construção do primeiro cemitério vertical público em Salvador. 
Em seu terceiro mandato como vereador, Palhinha argumenta que recebe constantemente em seu gabinete pessoas em busca de vagas em cemitérios públicos para sepultarem seus entes queridos, o vereador lembra que, “Com o crescimento da população e a grande onda de violência que toma conta da sociedade, o número de sepultamentos aumentou. Outro ponto é a ausência de espaço para que se amplie ou construa novos cemitérios públicos.”
É justamente desta demanda que nasceu a idéia de propor a construção do cemitério vertical. “como não temos espaço físico disponível para ampliar os equipamentos existentes e a população não tem a cultura da cremação, o melhor modelo para uma metrópole como Salvador é o cemitério vertical: Ocupa pouco espaço, é seguro e oferece tecnologia para tratamento de resíduos procedentes da decomposição dos cadáveres e não polui visualmente.”
O resíduo sobre o qual fala o vereador é o Necrochurume, composto por substâncias químicas e agentes patogênicos, é um composto extremamente tóxico que é exsudado dos corpos em decomposição durante doze meses aproximadamente. Além de ameaçar o meio ambiente, pois contamina os lençóis freáticos, é uma fonte perigosíssima de contágio biológico para as populações que vivem ao redor dos cemitérios ou para localidades atingidas por enchentes em áreas com a mesma localização.
O vereador pepista lembra ainda que, “os cemitérios públicos de Salvador são seculares em sua maioria, e não contam com tecnologia que preserve o meio ambiente ou resguarde a população desta contaminação.”, e acrescenta, ” É a preservação ambiental associada à necessidade do município de oferecer à população condições dignas de sepultamento para seus mortos que justifica o investimentos na construção deste equipamento.”(ASCOM)

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