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Agindo para garantir um meio ambiente sadio

Uma cidade ambientalmente doente, castigada pela agressividade do concreto que avança na direção do verde. A capital baiana que encanta por várias belezas naturais, perde sua beleza, na cena podre do lixo nas calçadas, encostas e no mar.
É triste ver os pés descalços dos pequenos, marcando o chão de terra, onde correm os dejetos do esgoto à céu aberto. Vida sofrida à mercê da falta de saneamento básico negado por governos descompromissados com a defesa ambiental.
Se pensarmos, que saneamento básico,  também é fornecimento de água potável, nosso lamento deve aumentar. Vivemos a seca que torna a vida do sertanejo, cada dia, mais sofrida, e na capital, um racionamento velado, impõe um flagelo da escassez do líquido precioso também na área urbana.
Dirão alguns “letrados”, que a população também tem sua parcela de culpa no processo de degradação ambiental em suas comunidades. De certo que não estarão errados, mas, quando o Poder Público provêm serviços mínimos necessários em ocupações desordenadas, está legitimando o caos futuro.
Parece algo sugestivo para parecer cult ou engajado, mas, muita gente que utiliza o termo “sustentabilidade”, ainda desconhece ou não pratica atitudes sustentáveis. O discurso apenas serve como estampa social, ou até mesmo, política ou comercial. Meio ambiente para render dividendos. Responsabilidade não há certeza.
O meio em que vivemos, sim, o nosso ambiente, deve ser tratado de maneira que possamos favorecer condições de sobrevivência para nossos herdeiros. Esse tal desenvolvimento sustentável não pode ser, apenas uma utopia das mentes de ambientalistas. Oxalá, que seja fruto de políticas públicas integradas entre os atores da cena social.
As florestas, os rios, a fauna e flora, não resumem o elenco ambiental. Isso mesmo, falta o ser humano. Esse personagem indefeso, e por vezes, feroz, não pode ser esquecido, sob pena de enfraquecer mais ainda, a manutenção da ordem na Natureza.
Como animal, o ser humano, dotado de racionalidade, deve ser domesticado para defender a selva onde vive. Educar o indivíduo para pensar em proteger todo o tecido ambiental, agindo localmente. Isso faz, com que, a vida possa ser mais saudável. Tudo, a partir, da mudança de mentalidade.
Quem sabe, se comerciamos agora,  poderemos comemorar todo dia nossa contribuição para um futuro sadio.
Por Jeremias Silva:  Gestor ambiental pela Universidade de Uberaba, e editor do site Política na Rede.

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