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Lessa cobra transparência em projeto de revitalização da orla de Salvador

fotodivulgacao_sessaoordinaria_12_marco.jpgSem barracas, o vereador classifica a reforma como “assepsia social”
Durante sessão ordinária desta segunda-feira (11.03), o vereador Arnando Lessa (PT), usou a tribuna da Câmara Municipal para pedir transparência sobre o projeto de revitalização da orla de Salvador e sugerir o assunto como próximo debate na 17ª Legislatura.
Na ocasião, Lessa lembrou de alguns entraves que cercam o projeto, que agora exclui a requalificação das barracas demolidas em 2010. “O prefeito está repetindo a atitude preconceituosa e excludente, isso é uma assepsia social”, frisou o petista.
O vereador chamou a atenção dos presentes para a necessidade de tornar o novo projeto da orla em um debate democrático, que inclua a participação de moradores e comerciantes locais, e também os trabalhadores prejudicados com a ação da gestão anterior. Atento aos detalhes da reforma, Lessa destacou as ações repetidas e que mais se encaixam em um projeto de urbanização e não em projeto de orla. Exemplo dos pontos esquecidos no programa está a falta de equipamentos de apoio, como banheiros públicos.
Contrario a justificativa defendida pelo gestor Acm Neto (DEM), que apresenta a exclusão com base na decisão da 13ª Vara Federal, presidida pelo juiz Carlos D’Avila, Lessa destaca que a explicação é uma inverdade.
“Agora o governo traz a discussão que nesse projeto apresentado não se pode debater as barracas de praias, porque a Justiça impede, e apresenta uma justificativa com base nas restrições existentes para construções em as áreas marítimas, só que isso é uma inverdade”, ressaltou o vereador, que ainda fez questão de completar. “Se esse é o verdadeiro fator, por que a justificativa não impede a construção de píeres e prédios luxuosos dentro mar? Se é assim, quantos píeres não foram demolidos?”, questionou.
 “Não é possível que a Câmara se omita. Não é possível que o prefeito anuncie dez intervenções na orla da cidade e nós não tenhamos acesso a nenhuma informação, e se quer tenhamos sido chamados para contribuir. Quem participou dessa formulação? Nós queremos participar, desejamos e temos muito a contribuir”, reforçou. (Ascom)

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