Gadgets com telas flexíveis no mercado? Só daqui a três anos
Entretanto, até agora, nenhum produto comercializável foi de fato lançado ou projetado pelas maiores fabricantes do setor. Aí, para jogar um balde de água fria nos entusiastas, o presidente da Corning disse em uma conferência que só veremos gadgets dobráveis daqui a três anos no mínimo.
A Corning, criadora do Gorilla Glass, já possui vidros resistentes e, ainda assim flexíveis, mas nenhuma fabricante conseguiu descobrir como colocar isso no mercado. Segundo o CEO da companhia, James Clappin, teremos que esperar cerca de três anos para que as fabricantes inventem uma forma de usar o Willow Glass da empresa, o seu vidro dobrável.
Mesmo assim, a companhia não parece desanimada com a tecnologia. Clappin afirmou ainda que sua empresa está “fazendo um esforço bastante grande para ensinar outras empresas a lidar com seu produto”. Entre esses “alunos”, está a Google, que parece considerar criar novos computadores que podem ser vestidos, como o Google Glass.
Mesmo com o futuro promissor para o Willow Glass, Clapping diz que a onda das telas extremamente rígidas ainda vai durar por muito tempo, principalmente com o advento dos novos ultrabooks com telas sensíveis ao toque. “Nós vendemos um monte de Gorilla Glass em smartphones, mas um notebook tem 10 vezes o tamanho deles e 10 vezes a área da tela. A gente vende nossos produtos em metros quadrados, quanto maior área melhor”, completou.