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PSDB municipal contesta não indicação de vice

Lideranças do PSDB municipal contestaram ontem a tese de que o partido poderá não indicar a candidatura a vice na chapa do deputado federal ACM Neto (DEM), candidato que o partido decidiu apoiar, ainda que em clima de divergências nas eleições de Salvador. 
O presidente do diretório municipal José Carlos Fernandes disparou críticas ao posicionamento do diretório estadual e destacou que “ninguém entra numa conjuntura de apoio como a existente entre o PSDB e o DEM para ser mero coadjuvante, mas sim para participar por dentro, de forma efetiva”. 
 
O dirigente disse que o sentimento é de “decepção” e que o diretório vai esperar o restabelecimento da saúde do deputado federal Antonio Imbassahy (PSDB) para determinar um rumo.
 
“Essas decisões não podem ser tomadas pela liderança de uma cúpula estadual. Não é eleição presidencial para que eles decidam sozinhos, mas municipal, onde é importante se ouvir a Executivamunicipal, os vereadores, pré-candidatos, lideranças e militantes”, destacou. 
 
Fernandes deixou clara a necessidade de se respeitar a liderança de Imbassahy. Segundo ele, o tucano não deve ser mais candidato “em função da necessidade de diminuir o ritmo”, mas o processo só será finalizado após ele ser ouvido. 
“Cabe ao próprio Imbassahy, que foi o prefeito dessa cidade por duas vezes, o quarto deputado federal mais bem votado em Salvador, tomar uma decisão”, enfatizou. Alguns setores do partido tucano protestaram contra as declarações do deputado federal Jutahy Magalhães (PSDB) à Tribuna. O presidente da Juventude do PSDB Tiago Assis disse que a Executiva Estadual “menosprezou a candidatura de Imbassahy e demonstra desprezar o posicionamento da Executiva municipal”.
 
Segundo ele, uma reunião realizada há 15 dias com a presença do presidente estadual, Sérgio Passos, membros municipais concluíram a necessidade de indicar o vice. “Se a gente tiver de apoiar Neto, diante de uma situação irreversível, seria justo indicarmos o vice”. 
 
O vereador Paulo Câmara acrescentou que ainda não há uma formalização de desistência por parte de Imbassahy e que deve haver uma conversa para esclarecer os burburinhos.  (Tribuna)

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