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O Matuto: E eu não ia falar, mais um passarinho veio me contar

Observava atentamente tudo ao meu redor, tanto na minha roça quanto na do vizinho. Foi então que um passarinho veio me contar, sem acrescentar ou diminuir, as novidades. Mesmo estando na cidade, ele me convidou para tomar um café, apelidado de capuchino, e curiosamente, quem pagou foi ele.

Iniciou mencionando a roça ao lado, explicando que o dono não estará mais à frente, mas sim alguém indicado por outros. Tirou fotos ao lado das lideranças de um partido, onde agora está o dono da roça vizinha.

Ao falar sobre o futuro, o passarinho garantiu que tudo acontecerá da melhor maneira possível. Questionado sobre como seria essa maneira, ele apenas disse: “Você verá. O povo quer mudar, mesmo sem saber exatamente o quê, mas quer. Muitos que estavam de um lado foram para o outro, e agora não sabem mais para onde vão. Estão misturados, confusos. O mais novo está crescendo, e ninguém sabe para onde vai. Há uma incerteza, como um placar apertado de 7 a 6.”

Segundo o passarinho, ainda há muito a acontecer antes do próximo ano. Ele comparou a situação a uma “baba de praia”, indicando uma incerteza generalizada. Resta esperar para ver como o povo se comportará. O passarinho concluiu dizendo que o povo quer mudança, porque já mudou de um lado para o outro diversas vezes, mas, segundo ele, o povo ainda não está satisfeito. Vamos esperar, e quem sabe um dia essa mudança tão desejada aconteça.

Visão Cidade

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