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Vigilância Sanitária vistoria quase 6 mil estabelecimento e alerta para manipulação correta dos alimentos

Para minimizar intoxicações e surtos alimentares por manipulação inadequada de alimentos durante o Carnaval, a Vigilância Sanitária de Salvador vem realizando um trabalho de fiscalização em pontos comerciais desde o primeiro dia de folia. Até o momento, as equipes da VISA já vistoriaram quase 6 mil estabelecimentos desde quinta-feira até a manhã desta terça-feira (21). Desse total, pouco mais de 460 locais foram notificados, sendo que a maioria das infrações encontradas está relacionada à manipulação incorreta de alimentos.

Após a notificação, o estabelecimento tem um prazo de 24 horas para a regularização. Caso não seja cumprida a determinação, o local poderá ser interditado. “Não identificamos casos graves de infrações até o momento durante a festa. Isso é fruto de um intenso trabalho que foi iniciado antes da folia com a capacitação dos profissionais que atuam nos circuitos. Então, nosso intuito ao notificar é muito mais de caráter educativo. Orientamos os estabelecimentos na adoção das boas práticas de manipulação dos alimentos para evitar possíveis intercorrências como surtos alimentares ou intoxicações”, explicou a coordenadora da Vigilância Sanitária, Gilmara Sodré.

O clima quente e úmido do verão traz consigo o risco de contração de doenças transmitidas por alimentos, pois as temperaturas elevadas tornam-se ambiente fértil para a multiplicação de microorganismos. Durante o Carnaval, comprar algo na rua para comer torna-se mais prático, porém demanda alguns cuidados. Para evitar a intoxicação alimentar, vale redobrar a atenção sobre a higiene, condições de armazenamento e tipo do alimento.

Além de observar a qualidade dos itens a serem consumidos, os foliões precisam atentar para as condições higiênicas do local que comercializa os produtos, como alerta Gilmara. “Ao chegar em locais como lanchonetes, é preciso verificar se os atendentes estão usando equipamentos de proteção como toucas e luvas, perceber se a forma de manuseio está adequada e se os utensílios estão limpos”, ressalta.

O gelo, muito utilizado nos drinks para refrescar na folia, em condições inadequadas também pode se tornar um vetor de infecções na folia. “Se for observar, o gelo está em contato direto com a população, principalmente em festas. Camarotes e outros estabelecimentos acondicionam alimentos. Alguns tipos de ‘drinks’, como caipiroska, levam também o gelo na composição. Por isso, intensificamos para não pôr em risco a saúde do folião” declarou Gilmara Sodré.

SESAB

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