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“Seja solidário. Doe sangue. Doar é um ato de amor”

Em época de pandemia, o Ministério da Saúde pede para a população não deixar de doar sangue durante lançamento da campanha “Seja solidário. Doe sangue. Doar é um ato de amor”.

Somente esse ano, o Ministério da Saúde transferiu 1,6 mil bolsas de sangue entre os estados brasileiros e vem monitorando os estoques em todo país para tomar as medidas necessárias em tempo apropriado, explicou o coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte Firmino.  

“Isso nos dá tranquilidade de trabalhar com planejamento para que nós possamos nos mobilizar ou tomar outras atitudes para que o sangue não venha faltar para o brasileiro que precisa”, disse.

Além disso, o Governo Federal aumentou os recursos para estruturação os hemocentros. Em 2019, houve um investimento de R$19.683.969,40 sendo que em 2018 foram repassados R$16.358.933,00.

Referência

O Brasil é referência em doação de sangue na América Latina, Caribe, África e Europa. A experiência brasileira na área de doação de sangue é utilizada em cooperações oferecidas com Uruguai, El Salvador, Honduras, Benin, Equador, República Dominicana, Angola, Tanzânia e França.

No país, 1,6% da população doa sangue, o que representa 16 a cada mil habitantes do sendo que a Organização Mundial de Saúde recomenda percentual de, pelo menos, 1% da população doadora.

“Hoje o Brasil pode se comparar aos grandes países de ponta, com uma saúde de ponta”, disse Firmino. Segundo ele, esses números podem aumentar. “Essa proporção de menos de dois por cento precisa ser aumentada para que a gente possa continuar ampliando a oferta de saúde, principalmente, nas questões mais especializadas que dependem de sangue”, ressaltou.

De acordo com dados do governo, em 2019 foram coletadas 3,271 milhões de bolsas de sangue, uma queda de 2,5% ao longo de quatro anos enquanto foi registrado um aumento no número de transfusões.

Doação

O coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde, Rodolfo Duarte Firmino, lembrou que a doação é 100% voluntária. “Todos os hemocentros têm se preparando com todo carinho e dedicação para receber os doadores regulares e até mesmo os doadores de primeira viagem de forma segura reforçando medidas de segurança, de higiene e de distanciamento dos doadores para que todos possam entrar com saúde, realizar sua doação e sair com saúde e com alegria e felicidade de ter praticado um ato solidário”.

Os hemocentros e unidades coletoras de sangue foram adaptados para atender nesse período de pandemia. As cadeiras estão mais espaçadas e tem álcool gel em abundância. É necessário usar máscara e os profissionais também trabalham com todos os equipamentos de proteção individual.

A maior parte dos doares são homens (60%) e maiores de 29 anos (63%). Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos, não ter ingerido álcool nas últimas 12 horas, pesar no mínimo 50 kg e estar em boas condições de saúde.

O governo informou aos doadores novos ou regulares que os hemocentros reforçaram suas medidas de higiene e distanciamento social para conter a contaminação pelo coronavírus. “Peço a colaboração para que continue comparecendo porque é seguro. Nós garantimos a segurança com todas as medidas que estão sendo tomadas em todos os estados para receber vocês em segurança e para que vocês tragam a segurança para aquelas pessoas que precisam dentro dos hospitais e ambulatórios de tratamento”, disse Rodolfo Duarte Firmino, coordenador-geral de Sangue e Hemoderivados do Ministério da Saúde.

(www.gov.br)

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