Deputado repudia ações de racismo
Com repúdio e indignação, o deputado estadual Jurailton Santos, do partido Republicanos, avalia como cruel todas as situações de racismo e discriminação, ocorridas nas últimas semanas no Brasil e nos Estados Unidos. O último acontecimento, na manhã de quinta-feira (04) em Recife, quando um filho negro de uma empregada doméstica, Miguel Otávio (5), morreu ao cair de um prédio de luxo, tal situação se afigura como prova cabal de que, em pleno século XXI, ainda existem discriminações raciais nos dois países.
O republicano defende que o debate sobre racismo deve ser amplamente inserido nas mídias, nas escolas, no entretenimento, nas rodas de conversa, no Plenário, e em todos os lugares possíveis. “A opressão, perseguição e morte de pessoas negras tem que acabar! Não podemos mais tolerar uma sociedade carregada de preconceitos. Vidas negras importam, não somos números, somos seres humanos e temos direto a uma vida digna e integra”, desabafa Jurailton.
O Parlamentar conclui que as mortes brutais do norte-americano George Floyd (46), do adolescente João Pedro (14), atingido por um tiro durante uma ação policial realizada no Morro do Salgueiro, na região metropolitana do Rio de Janeiro; de Lucas Santos Soledade (20), e Carlos Alberto de Jesus Júnior (25), mortos na última segunda-feira (03), durante uma ação policial no Bairro da Paz, em Salvador, são o reflexo de atuações exageradas e sem preparo, realizadas por racistas, que usam a força policial para praticar crimes.
“Todos os dias um negro sofre preconceito ou é assassinado em algum lugar do mundo, pelo simples fato de ter a cor da pele escura. Tais episódios são inaceitáveis, constituem uma postura odiosa e impregnada de desrespeito. Precisamos transformar a sociedade, e investir em educação é a solução! É necessário levar para as salas de aulas a conscientização sobre os temas: igualdade racial, direitos humanos e políticas públicas de combate ao racismo estrutural, e assim envolver a juventude em ações que visem contrapor a intolerância e o racismo”, diz Jurailton.
Ascom