Arregaçando as mangas
Não é de hoje que algumas pessoas afirmam, cheias de poderes pessoais, que ao invés de se criticar e cobrar às gestões, os despeitados e invejosos de plantão deveriam arregaçar as mangas e ajudar, promovendo o bem-estar.
Ora, ora, minha gente empoderada, que absurdo é este?
Afinal, porque dever-se-ia fazer o trabalho onde outros ganham e possuem todos os recursos necessários para tal?
Ajuda a gente dá ao vizinho num momento difícil, ao carente de qualquer natureza, cujo atendimento esteja ao nosso alcance, à um estranho num momento aflitivo, numa situação de tragédia, mas à políticos no cumprimento de suas obrigações, só pode ser brincadeira ou falta de argumentação
Essa falácia é o recurso aparentemente civilizado para aqueles que não dispõem de argumentos sólidos e consistentes para manter um diálogo no mínimo esclarecedor.
Para que existem os impostos pagos pelo cidadão?
Nós, cidadãos de qualquer cidade, temos como obrigação, respeitar as leis, pagar nossos impostos e demais obrigações pessoais e cuidar de nossas manutenções, e não para sermos voluntários de qualquer órgão público.
Se é que existe, particularmente jamais conheci, pois se o ganho não é direto, com certeza ele chega por vias indiretas.
Para se fazer o bem, um cidadão não precisa ser presidente de nada, diretor de coisa nenhuma e plateia para ninguém e muito menos fazer um serviço já pago a outro para ser feito.
Toda essa baboseira usada como defesa, só tem um objetivo que é tirar o foco da real questão, que é justo o serviço mal feito ou jamais realizado por quem foi eleito e ganha muito bem para fazê-lo.
Portanto, o bom exemplo que cada cidadão oferece aos demais é cuidar de sua vida, respeitando o tudo mais que o cerca, o que é a sua obrigação e exercer o seu direito de receber a contra partida de seus impostos, através da viabilidade correta de suas necessidades urbanas e sociais e não arregaçar as mangas e trabalhar de graça, pois para isso, já existem os piratas da política que estão sempre sugando seus instantes de sucesso.
Cobrar o que se paga para ter é, antes de tudo, um direito.
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