Política

Festa do 2 de Julho ganha mais importância e vigor a cada ano

A Festa da Independência do Brasil na Bahia, o 2 de Julho, ganha mais importância e vigor a cada ano. Uma prova dessa vitalidade foi mostrada pelos vereadores de Salvador, populares e autoridades civis e militares que foram às ruas da capital baiana, nesta terça-feira (2), para celebrar a data histórica dos baianos. Outra prova foi a escolha do tema deste ano: “Patrimônio do Povo”, que valoriza ainda mais o poder da participação popular.

O presidente da Câmara, vereador Geraldo Júnior (SD), analisou estes 196 anos de comemorações da Independência da Bahia como um momento muito importante para a cidade, a Bahia e o Brasil e que serve para estar com as pessoas e ouvir os seus reclames. “É um momento cívico que marca a quebra das resistências, a liberdade, a força da expressão, o espírito democrático de participação das pessoas nas ruas, a democracia e uma reverência aos heróis da Bahia que fizeram vez para a independência do Brasil”.

Ao participar pela primeira vez da festa cívica na condição de presidente do Poder Legislativo de Salvador, Geraldo Júnior acrescentou que a Câmara tem papel de destaque na festa cívica e também no cenário municipal ao combater forças do atraso que prejudicam o crescimento da cidade.

“A Câmara tem independência e autonomia e está em harmonia com o poder Executivo. Ela mostra, através dos vereadores, que tem uma participação jamais vista na história, estando presente nas ruas e junto da população”, frisou Geraldo Júnior.

Lideranças

O líder do governo na Câmara, vereador Paulo Magalhães Júnior (PV), afirmou que é um orgulho participar todos os anos da festa magna dos baianos. “É um momento histórico da Bahia e sobretudo do Brasil. A independência do Brasil se consolidou aqui, na luta dos baianos. Nada mais importante do que reverenciar a memória dos nossos ancestrais num dia festivo, de comemoração e de congraçamento”.

Já o líder da posição na Casa, vereador Sidninho (Podemos), observou que o simbolismo do 2 de Julho mostra que a Bahia tem muito que melhorar. “A independência é de direito, não de fato. Cabe a nós, cada vez mais, marcar presença, marcar território, e reforçar a nossa busca pelos pleitos municipais. Essa caminhada é um momento para encontrar com as lideranças e serve para reivindicar e agradecer o que conquistamos”.

Vereadores falam da Festa da Independência

Nos dias atuais, quais são os pilares que podem indicar que o 2 de Julho é a festa cívica mais importante do Brasil?

Presidente Geraldo Júnior (SD)

“O 2 de Julho representa a grandiosidade do povo baiano, que, a cada ano, celebra a força da cidadania, o vigor da democracia e a importância da união das pessoas para vencer os desafios do dia a dia. Além de reafirmar a importância histórica do movimento que consolidou a Independência do Brasil, livrando definitivamente o país do domínio português, a manifestação nas ruas durante o 2 de Julho reverencia os nossos heróis e nossas heroínas e realimenta a esperança em termos um país cada vez melhor, mais justo, mais fraterno, com gente que se preocupa em cuidar de gente. Por isso, preservamos nosso passado, construindo o presente com o olhar para o futuro”.

Sílvio Humberto (PSB)

“O tradicional desfile do 2 de Julho, que é sempre marcado por forte presença política, protestos e participação expressiva da população, tende a trazer em seu reflexo o atual cenário político e ideológico que o Brasil está atravessando. Em um momento que a palavra de ordem é desconstrução, é atualíssima e inspiradora a estrofe do hino ao 2 de julho ‘….com tiranos não combinam brasileiros, brasileiros corações’. Esse ano, o 2 de Julho terá um valor ainda mais especial, pois o Estatuto da Igualdade Racial, projeto de minha relatoria, foi sancionado pelo prefeito de Salvador no último dia 28 e publicado no Diário Oficial do Município. Felicidade guerreira! É este o sentimento! Sim. É a vitória da construção coletiva. Agora, é tarefa dos soteropolitanos colocá-lo em prática”.

Ireuda Silva (PRB)

A coragem e a resistência com certeza são pilares que sustentam a data de 2 de Julho. A Independência da Bahia foi concedida através de muita luta por homens e mulheres de todas as raças que estavam dispostos a batalhar pela independência do seu país. Desde essa época, o povo baiano vem sendo símbolo de resistência e coragem perante todo o Brasil. Como exemplo, temos mulheres que fizeram a diferença no passado e nos inspiram a fazer o mesmo nos dias atuais, como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa, que tiveram um papel fundamental para a Independência da Bahia. São essas mulheres que hoje nos inspiram a resistir e buscar pela igualdade de gênero.

Marta Rodrigues (PT)

Salvador continua sendo uma cidade de resistência, de aquilombamento, da negação do racismo, da LGBTfobia, da luta contra o fascismo e a tirania, exemplo disso pode ser visto de várias maneiras, inclusive com a vitória de Fernando Haddad no segundo turno na capital baiana e em todos os colégios eleitorais. Neste ano, estaremos juntos pedindo a liberdade de Lula, cuja a farsa da prisão dele ficou ainda mais comprovada com as revelações do The Intercept. Vamos às ruas para dar continuidade ao que fizemos naquele ano de 1823: negar o fascismo, a tirania, pedir justiça e bem-estar social. Tais motivações foram os pilares da luta pela Independência do 2 de Julho, data que marca não só a independência da Bahia, mas a Independência do Brasil, pois é a partir dessa luta que expulsamos de fato os portugueses do território brasileiro. A união de brasileiros, de índios, de negros e de todos aqueles que queriam um país livre e independente permanece até hoje, e por isso este festejo é tão importante para o Brasil, pois ele representa a libertação da tirania.

Orlando Palhinha (DEM)

O 2 de Julho é a data cívica mais importante do Brasil, pois foi o povo baiano que lutou muito bravamente para consolidar a Independência do Brasil, expulsando os portugueses que ainda permaneciam por aqui, um ano após o ato pacífico às margens do Rio Ipiranga. A conquista sangrenta do povo baiano precisa ser celebrada, principalmente nos dias de hoje, pois é um exemplo de expressão genuinamente democrática.

Fábio Souza (PHS)

O 2 de Julho é uma data importante e simbólica para a Bahia. Representa a constante busca pelo direito à liberdade, a uma vida digna e a união de um povo sofrido, mais acima de tudo, lutador. As manifestações culturais que celebram a data em nosso estado são acompanhadas por milhares de baianos, dando um belo exemplo para todo o Brasil. Para mim, o grande pilar nos dias de hoje é o orgulho de ser baiano.

Kiki Bispo ( PTB)

Foi na Bahia que foi dado o passo determinante para a Independência do Brasil. O 2 de Julho é a ocasião para estar perto das pessoas e perto do povo. O desfile cívico da Independência da Bahia é a expressão máxima da nossa baianidade. Num momento em que o nosso país ainda passa por tantas dificuldades, nada melhor do que irmos às ruas, ouvir o clamor das pessoas, revigorando as nossas forças políticas, para que possamos trabalhar com sinceridade e honestidade para o nosso povo. Esse momento histórico que tanto nos orgulha também é uma celebração da democracia brasileira pelas ruas de Salvador. A expressão e a força dos nossos heróis da Independência nos servem de inspiração para continuarmos lutando por dias melhores para os soteropolitanos, baianos e brasileiros.

Sérgio Nogueira (PSDB)

“Nos dias de hoje, o 2 de Julho mostra que somos capazes de enfrentar e superar as adversidades da vida, como as desigualdades sociais, as crises econômicas e as tensões políticas. O povo baiano, nesse sentido, é muito sábio e guardião da liberdade e essa liberdade é o pleno exercício da cidadania”.

Hélio Ferreira (PCdoB)

O 2 de Julho representa o grito de liberdade dado pelos baianos em 1823. Apesar de já haver o desejo de romper com a Coroa, o processo começa quando o rei de Portugal, D. João VI, tira o brasileiro Manoel Guimarães do comando de Salvador, colocando o general português Madeira de Melo no cargo. Os baianos protestaram nas ruas e entraram em confronto com os soldados portugueses. Saímos vencedores. Ainda hoje, o dia é um marco para lembrarmos a força que o povo tem. A nossa independência é a mais importante porque indica que a união de todos é a chave para sairmos vencedores. Assim como isso ficou claro há 196 anos, hoje também podemos mostrar a capacidade do povo baiano. A última greve geral foi uma dessas demonstrações. A Bahia se mobilizou e mostrou a insatisfação de todos com a Reforma de Previdência que pretende retirar os direitos dos trabalhadores. Viva a independência e lutemos pelos nossos direitos!

Paulo Magalhães Jr. (PV)

O 2 de Julho é a comemoração da emancipação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, então é uma data que tem um referencial de democracia e independência, não apenas para a Bahia, mas para todo o nosso país. Pela sua importância histórica e pela luta constante de baianos e soteropolitanos, sobram motivos para o festejo da data cívica mais importante do Brasil. Hoje, Salvador vive uma nova era de progresso e evolução, o que, se Deus permitir, logo se estenderá para todo nosso estado.

Cezar Leite (PSDB)

O 2 de Julho tem papel significativo ao nos recordar da data em que a Bahia se separava definitivamente de Portugal (Salvador era um símbolo de resistência portuguesa). Nos dias atuais, enquanto lembramos da luta de heróis como o general Pedro Labatut, a abadessa Joana Angélica, os Caboclos, e a heroína Maria Quitéria, reforçamos nossos ideais e seguimos em busca da separação do Brasil com a velha e corrupta política que nos aprisiona a tantos anos.

Henrique Carballal (PV)

Nos dias atuais, uma das coisas mais significativas é a necessidade de preservação dos valores que fundaram a República brasileira, que fundaram a nação brasileira, de respeito as diferenças, de uma nação livre, de uma nação que de fato seja como o Hino da Independência do Brasil “uma terra mais gentil”. Nós precisamos que no 2 de Julho essa consciência cívica, de um país livre, independente e soberano dentro de uma data que se consolida a partir da unidade territorial brasileira como é a Independência do 2 de Julho. Como diz o nosso hino, “com tiranos não combinam brasileiros corações.

Suíca (PT)

Foi o início da Independência do Brasil, precisamos sempre frisar isso porque foi na Bahia que o movimento nacional ganhou força. O 2 de Julho é fundamental para a história do país por marcar um período de ideais de liberdade e igualdade, mas sobretudo de luta. Além de marcar a data magna da Bahia, historicamente o 2 de Julho mostra a resistência, a força e a persistência dos nossos ancestrais que lutaram por autonomia, mais direitos e contra os opressores. E carregamos essa força nos dias de hoje através da luta diária dos baianos no enfrentamento político e pelos direitos de igualdade racial, social e econômica. Acredito que o 2 de Julho seja uma das datas mais importantes da história.

Téo Senna (PHS)

“Diferente de todas as outras datas cívicas nacionais, poderia destacar que o 2 de Julho se avulta pelo grande sentimento de pertencimento da população. O povo que venceu em batalha em 1823, livrando o país do jugo da coroa portuguesa, hoje vai às ruas e decora suas fachadas, para celebrar essa data em homenagens aos verdadeiros heróis da independência. Marco da luta pela independência na Bahia, a Batalha de Pirajá, contou com uma grande participação de negros, caboclos e índios, que se infiltravam à noite pela floresta e ao amanhecer se levantavam com flechas para atacar os portugueses. Durante toda a guerra, mulheres como Joana Angélica, Maria Quitéria e Maria Felipa tiveram papel fundamental para a vitória. Para além da mera declaração de independência às margens do Ipiranga, a revolução baiana envolveu conflitos, mortes e muita luta. É a data mais representativa para consolidação da independência de nosso país. Nunca mais o despotismo regerá nossas ações! Salve o 2 de Julho!”.

Moisés Rocha (PT)

“Em tempos tenebrosos, ou tenebrosos tempos nosso hino composto por Ladislau Titara e José Barreto tem dois momentos distintos e de importante reflexão e compromisso com a liberdade e o estado democrático de direito que versam “com tiranos não combinam brasileiros corações” e “o Brasil já tem jurado independência ou morrer”, portanto que a bandeira da soberania, da independência, da liberdade e do estado democrático de direito, passam derrotar mais uma vez o autoritarismo, o nazifascismo, o colonialismo e a atual política subserviente aos interesses do capital internacional, nos garantindo mais uma vez a vitória nessa guerra infinda”.

Sidninho (Podemos)

O Dois de Julho trata-se de uma data que precisa ser sempre comemorada, não apenas por consolidar a independência da Bahia, mas do nosso país. É um marco de orgulho para todos nós baianos, povo guerreiro, que persiste na luta por dias melhores.

Marcelle Moraes (sem partido)

Acredito que o grande pilar que consolida a data e que perdura até os dias atuais é a força do povo baiano, que apesar do sistema excludente, onde a maioria ainda vive com dificuldade é de causar orgulho a bravura do povo em não desistir de seus ideais. Como procuradora da mulher na Câmara Municipal de Salvador, e destacando o momento de empoderamento da mulher baiana e brasileira que ainda sofre muito preconceito, não posso deixar de parabenizar a heroína Maria Quitéria, um dos grandes destaques dessa data cívica que fugiu de casa e fingiu-se de homem para se alistar no quartel e lutar contra soldados portugueses.

Sabá (PV)

“O 2 de Julho é quando Salvador realiza a maior festa cívica do país. A comemoração está em sintonia com o jeito de ser do soteropolitano, afinal é um evento colorido, com uma grande diversidade de manifestações culturais e uma verdadeira aula de história ao vivo”.

Pedro Godinho (MDB)

“O 2 de Julho é uma das datas mais importantes da História do Brasil. Ela demonstra ao país o amor e a bravura dos baianos pela nação. Na condição de vereador, vejo com muita satisfação esta festa cívica, cujo protagonista é o povo soteropolitano, que demonstra a sua cidadania. As pessoas vão às ruas reverenciar os heróis da Independência”

Alfredo Mangueira (MDB)

“Entende este vereador que o 2 de Julho, efetivamente, precisa ser reconhecido fora da Bahia, historicamente, como verdadeiro grito de Independência do Brasil. O exercício da cidadania e a consolidação de nossa democracia são pilares que estão enraizados na história do Brasil, sobretudo na história recente a partir da redemocratização. Neste sentido, celebrar o 2 de Julho, que é a nossa independência, significa dizer que o povo continua sendo o principal ator das transformações sociais do país, pois a união do povo vence qualquer batalha”.

Marcos Mendes (PSOL)

O 2 de Julho representa a insurgência popular contra o poder. E essa Insurgência popular é negra, é indígena, tem o protagonismo de mulheres negras que o colonialismo tenta apagar. Assim como tentam atribuir a Izabel, uma princesa “eleita” pelo sangue da escravização, como a “libertadora do povo negro”, invisibilizando Dandara ou Zumbi ou Maria Filipa, querem nacionalmente atribuir a um grito do filho do rei, o início da independência nacional. De uma classe dominante que sempre preferiu perder os anéis do que o poder. E esse poder se insere na disputa dessa memória nacional. Que para o PSOL Bahia, preferimos celebrar a revolta dos de baixo do que a reação dos que de cima, principalmente com este momento de tiranos milicianos na presidência somado a juízes algozes no judiciário punitivista. Pois como diz o hino da Bahia: Com tiranos não combinam brasileiros. Brasileiros corações! Viva a Maria Felipa! Marielle e Mestre moa presentes!

Luiz Carlos Souza (PRB)

O 2 de Julho é a festa cívica mais importante do Brasil. Nesta data, em 1823, se consolidou o processo de independência do Brasil, pois os eventos do 7 de Setembro do ano anterior são de caráter muito mais simbólico. O 2 de julho teve ampla participação popular, inclusive dos negros escravizados na Bahia. Foi um momento em diversas classes se uniram em uma causa comum que foi a independência do Brasil.

Daniel Rios (MDB)

O 2 de julho é a data representativa da luta pela emancipação da Bahia por populares e gestores. Espero que, especialmente, neste 2 de Julho, renovemos nossa garra e tenhamos mais vontade para lutar pelo acesso à saúde, educação e moradia.

Para que, com dignidade e trabalho possamos fazer deste estado, desta nação um lugar melhor para todos.

Maurício Trindade (DEM)

“Enquanto o 7 de setembro foi um evento oficial, a verdadeira independência do Brasil só se deu após uma luta sangrenta entre a população baiana, com sua mistura de caboclos, índios, negros e brasileiros, contra as forças opressoras. Na atualidade, essa luta continua sendo combatida pelo nosso povo que demostra isso nas manifestações comemorativas nas ruas de nossa cidade”.

Odiosvaldo Vigas (PDT)

“Em 1822, os baianos lutaram contra o julgo português, lutaram em prol da liberdade. E hoje, em 2019, vivenciamos momentos políticos nacionais em que as garantias individuais estão ameaçadas. Por isso, é muito importante que defendamos o Estado democrático de direito, que lutemos para preservar a democracia brasileira. E cabe ao cidadão participar ativamente da política, dos movimentos sociais para garantir que o Brasil continue no caminho da paz e da prosperidade. Somente com a participação popular é que conseguiremos saúde, educação, moradia e geração de emprego e renda, pois quem faz do Brasil um País, uma Nação, é o povo. Assim, continua valendo a máxima de que “a democracia tem sua soberania exercida pelo povo e para o povo”.

Demetrio Oliveira (DEM)

“O Brasil, assim como a nossa gente, precisa saber da grande importância que tem o 2 de Julho. O que aconteceu aqui na Bahia foi decisivo para todos nós brasileiros. A bravura dos nossos guerreiros e guerreiras nos fez livres, libertos, vencendo as tropas portuguesas. É digno comemorarmos a independência do Brasil na Bahia, já que a data nos lembra a resistência de um povo que nunca se rende, mesmo diante das maiores dificuldades. A luta é o que caracteriza o povo baiano, é o que dignifica nossa luta diária. Assim é nossa gente, assim continua sendo o 2 de Julho”.

Câmara Municipal de Salvador

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