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Prefeitos, a agonia das demissões em massa

Prefeitos emergem no cenário político, na ingenuidade do senso comum, como o patinho feio da representação popular. São sempre suspeitos de ser ladrões, e não é assim que a banda toca.

A Bahia hoje tem alguns muito bons prefeitos. Tem os medianos e também aqueles inapetentes, além dos que embolam incompetência e má-fé. Mas em 2018, todos eles se sentiram na mesma barca: tiveram que demitir, algo sempre doloroso para todos.

Lógico que quem ia bem perdeu ponto, quem ia mais ou menos piorou e quem já ia mal destramelou de vez (passe em Ilhéus e Itabuna e veja).

Infeliz natal —Em torno de 80% dos 417 municípios baianos demitiram servidores entre setembro e agora. Segundo Eures Ribeiro (PSD), presidente da UPB e prefeito de Bom Jesus da Lapa, ele próprio demitiu 250. O tamanho do estrago ainda não foi contabilizado, mas Eures afirma que não é exagero dizer que o número de novos desempregados chega aí à casa de 20 mil.

– É disso para mais. Tivemos que demitir. A receita caiu, o índice de gastos com pessoal subiu. Ou demitia ou se complicava.

E a nova lei que flexibiliza o gasto com pessoal:

– A Rede Globo deu uma interpretação errada e todo mundo embarcou. O que a lei diz é que quando o governo baixar o repasse, o nível de exigência baixe também. O limite é o mesmo.

Até nisso prefeito dança.(Correio)

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