Vera Cruz e Itaparica: Após a tragédia do naufrágio o povo continua sofrendo
Na conta mão dos fatos com a promessa de que o transporte marítimo que realiza a travessia Mar Grande/Salvador estaria prestes a modificar as embarcações para dar mais conforto e segurança aos usuários ao longo destes oito meses o que se sabe é da construção de um processo instaurado pela Marinha ,MP (Ministério Público) e Polícia Civil onde convergiram a indicação de suposto culpa pelo acidente que aconteceu no dia 24 de agosto tirando a vida de 19 pessoas e destruindo famílias.
Uma tragédia anunciada e não uma fatalidade, pois essas embarcações não oferecem segurança de navegação a prova disso está no período chuvoso e de inverno a travessia por várias vezes é suspensa por conta do mau tempo e da falta de condições de navegação, a paralisação se dá por determinação da Capitania dos Portos, por outro lado as famílias ilutadas com a perda dos seus entes queridos ficam a ‘ver navios’ como diz o ditado popular, porque muitas nem o auxílio funeral tiveram por parte da empresa CL dona da lancha que foi o instrumento causador da tragédia, “O mais curioso é que essa empresa segundo apuração não possui patrimônio mau mente as embarcações totalmente fora dos padrões de navegação velhas e sucateadas”, afirma um usuário.
Agora a outra empresa que também faz o transporte da mesma maneira apresenta uma embarcação com os mesmos padrões de madeira é realmente se manter sem mudanças, para o povo esta mais que na hora de ter um transporte digno, uma dragagem que possibilite um acesso contínuo sem interrupções desde o período chuvoso como também na maré baixa.
Com a palavra a AGERBA agência que administra o sistema, quanto a empresa CL fica uma grande pergunta sem resposta ‘Porque não cumpriu com o mínimo da sua obrigação que é dar atenção mais que devida ao povo da Ilha?’.
Visão Cidade