Marinha e Polícia Civil vão investigar causas de naufrágio em Salvador
O trabalho de buscas por desparecidos do naufrágio da manhã de hoje (24) na Baía de Todos-os-Santos, em Salvador, continuará até que todas as pessoas que estavam na lancha Cavalo Marinho I tenham sido localizadas, garantiu o Comando do 2º Distrito Naval, sediado em Salvador.
Em nota, o comando informou que serão instaurados dois inquéritos, um para apurar o que aconteceu e outro, administrativo, para investigar causas, circunstâncias e responsabilidades do “lamentável e doloroso acidente”. O diretor adjunto do Departamento de Polícia Metropolitana, Giovanni Iran, afirmou que a Polícia Civil também abriu inquérito para apurar as causas do naufrágio. Até o momento, foram confirmadas 23 mortes.
O 2º Distrito Naval informou também que a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) recebeu às 7h45, por meio de rádio, o pedido de socorro enviado pela embarcação Joana Angélica, com a informação de que a lancha de passageiros Cavalo Marinho I havia naufragado perto da localidade de Barra da Penha, na Ilha de Itaparica, na Baía de Todos os Santos.
De acordo com o comando, imediatamente, o Serviço de Busca e Salvamento do Leste, operado pelo 2º Distrito Naval, enviou para o local do acidente cinco embarcações da Capitania dos Portos e quatro navios com médicos e mergulhadores a bordo, um total de 130 militares da Marinha.
“Concomitantemente, a CPBA acionou o Corpo de Bombeiros Militar, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar da Bahia, que enviou um helicóptero ao local. A CPBA também emitiu aviso-rádio para que embarcações próximas auxiliassem no resgate”.
De acordo da Associação de Transportadores Marítimos da Bahia, a Cavalo Marinho I, com capacidade para transportar 160 pessoas, estava com 129 passageiros e quatro tripulantes a bordo, e tinha saído do terminal de Mar Grande, na Ilha de Itaparica, com destino a Salvador.
Agência Brasil