XI Caldeirão Cultural leva cultura para Plataforma e bairros vizinhos
Até o dia 18 de junho, os moradores de Plataforma e bairros vizinhos podem conferir a programação do XI Caldeirão Cultural – Festival de Artes do Subúrbio Ferroviário. Com o tema “Nós somos feitos de gente”, o evento leva mais de 20 grupos das diversas vertentes artísticas, além de comemorar o 10º ano da reabertura do Centro Cultural Plataforma (CCP), um dos espaços culturais da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult). O Centro de Referência do Parque São Bartolomeu, escolas públicas da região de Plataforma e a Praça São Braz, no Subúrbio de Salvador, também participam dos 17 dias de intensa atividade cultural.
O evento é realizado pelo Fórum de Arte e Cultura do Subúrbio. “Hoje, praticamente todas as atividades que acontecem no Subúrbio Ferroviário, se resumem ao Caldeirão Cultural. Todos os grupos fazem questão de vir participar, mesmo não tendo nenhum tipo de apoio financeiro, eles fazem questão de vir mostrar o seu trabalho. Então, o Caldeirão funciona como uma grande vitrine”, afirma o coordenador do CCP, Márcio Barcelar. É o caso do grupo Focus Moda, comandado pelo modelo Jonas Bueno, que fez uma performance na tarde desta sexta-feira (2) na Praça São Bráz. “No dia da nossa apresentação nós faremos mostra de passarela batida e passarela formal e vamos falar de racismo e intolerância religiosa”, contou Jonas, que trabalha com jovens aspirantes a modelo há 1 ano.
O CCP é o local onde ocorrerá a grande maioria das atividades do festival. Outras ações que acontecem no território cultural do Subúrbio, fora do espaço físico do CCP, também serão somadas à programação do festival. Essas atividades externas começaram nesta sexta (02) às 16h, com o espetáculo Capture d’écran (Captura de tela), teatro de rua realizado pelos estudantes canadenses da Escola de Teatro da Universidade do Québec em Montréal (UQAM), que retratou o tema do controle da tecnologia do telefone celular e das redes sociais. A artista Samara dos Santos aprovou a apresentação. “A tecnologia tenta nos prender e a gente podia utilizar esse tempo para fazer outras coisas em nossa vida, ao invés de estar parado nas redes sociais, perdendo um grande tempo da nossa história, dos momentos com a família. Essa peça pôde me mostrar isso e acho que a partir de hoje eu vou mudar meus hábitos”, disse a jovem.
As demais atividades previstas variam de entrada franca, a ingressos com preços que entre R$ 4 e R$ 2 e R$ 20 e 10. A programação é composta por shows, espetáculos de dança e teatro, cinema, debates, oficinas, concursos de talentos e de beleza, sarau, trilha ecológica, exposições, entre outras atividades, inclusive para crianças.
SECOM