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Vera Cruz – Onde foram parar os discursos?

Se teve uma coisa que marcou a última eleição municipal de Vera Cruz foi o discurso político. Em todas as chapas que compuseram pleito, o avanço, a mudança e o caminho, foram as palavras de efeito mais usadas. Mas tem um velho ditado que diz: “Na política ninguém perde. Todo mundo ganha!”
Na estrutura do executivo de Vera Cruz temos diversos exemplos disso. É visivelmente notável que em uma boa fatia do 1°, 2° e 3° escalação do governo composto pelo prefeito Marcus Vinicius, tem gente que fez parte da gestão do ex prefeito, Antonio Magno. Inclusive, gente que encabeçou chapa na campanha.
Também não é nenhuma novidade que Marco Antônio, o “professor Marcos”, que fez chapa com Antônio Pinho “Toinho”, numa dobradinha PSD – PT, está trabalhando na gestão de Vinicius. Recentemente os dois estiveram juntos e apareceram abraçados em foto durante um evento de futebol na Ilhota, domicílio eleitoral do professor Marcos.
Mas será que apenas 8 meses conseguiram convencer o candidato a vice-prefeito da chapa de Toinho que o atual gestor não é tudo aquilo que ele falava em seu discurso inflamado, muitas vezes emotivos, que exortava à favela, o povo do gueto, e, muitas vezes, classificava o atual prefeito como o contra senso disso tudo?
Mais que discursos bonitos, os políticos precisam mostrar suas verdadeiras faces. Um bom exemplo disso é o atual vice-prefeito Coité, que era vice de Magno e mesmo assim aceitou ser vice de Vinicius. Foi claro no objetivo que queria: Estar no Poder.
Na câmara não é diferente. As duas coligações do 55 elegeram 3 vereadores. A do falecido Lau elegeu 1. Mas é notável que isso não quer dizer muito para os vereadores eleitos, que preferem praticamente esquecerem como foram eleitos e hoje focam em apenas um objetivo: Andar com o prefeito.

Vera Cruz quer e pede comprometimento dos seus políticos eleitos. Por sua vez, eles possuem na renovação a oportunidade de fazer muita coisa que ficou a desejar nos últimos 8 anos. Mas engana-se aquele que acha que o povo não tem memória. Como diz outro ditado muito famoso: “O POVO NÃO É BOBO”.
Editorial:
Visão Cidade

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