Universidades devem colaborar com Programa Criança Feliz
O Programa Criança Feliz contará com a cooperação de universidades de todo o País. A novidade foi assunto em debate realizado, nesta quarta-feira (3), entre o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, e reitores de intuições de ensino superior. O encontro aconteceu durante palestra na reunião plenária do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub).
Com 50 anos de atuação, o conselho representa 133 instituições de ensino. Para o ministro, o meio acadêmico tem muito a contribuir com o desenvolvimento infantil. Segundo ele, é preciso criar cursos superiores que se dediquem ao estudo da primeira infância. Estudantes de diversas áreas, como medicina, psicologia e pedagogia, poderiam obter experiência profissional como visitadores domiciliares ou multiplicadores do Criança Feliz.
Outra proposta é usar o espaço físico das universidades para promover cursos e capacitações regionais voltadas a quem atua no programa. Na ocasião, o ministro explicou que os primeiros mil dias de vida – foco do Programa Criança Feliz – são o período mais importante na formação das inteligências, habilidades e competências do ser humano.
“Uma criança bem estimulada terá notas melhores na escola, um emprego melhor que o de seus pais e uma melhor qualidade de vida no futuro”, afirmou.
Presidente do Crub, o reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Benedito Guimarães Aguiar Neto, se dispôs a fazer articulações entre as universidades que compõem a rede de atuação do conselho para formalizar o apoio ao programa.
“Essa integração com os setores que regem as políticas públicas do País é fundamental. O trabalho em parceria é muito importante para que a escola possa ajudar no desenvolvimento social do país”, reforçou.
Programa
Com atenção voltada para a primeira infância, o Criança Feliz acompanhará mais 4 milhões de beneficiários do Bolsa Família, de até 3 anos, e as crianças de até 6 anos que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).
Em todo o País, 2.547 municípios já aderiram à iniciativa. Com foco na visitação domiciliar, o programa reunirá ações em áreas como saúde, educação, cultura e justiça.
Técnicos capacitados irão até as casas das famílias para mostrar aos pais a maneira correta de estimular o desenvolvimento dos filhos, principalmente nos primeiros mil dias de vida da criança.
Fonte: Portal Brasil