Política

Integrantes de colegiado realizam análise sobre sistema ferroviário

Acompanhados pelo presidente da Companhia Estadual de Transportes da Bahia (CTB), Eduardo Copello, integrantes da Comissão Especial de Desenvolvimento Urbano da Assembleia Legislativa da Bahia realizaram visita técnica, na manhã de ontem, ao sistema ferroviário, que será substituído por VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Para isso, aproximadamente, R$ 1,5 bilhão deve ser investido.
A visita, de acordo com a presidente do colegiado, deputada estadual Maria del Carmen (PT), teve por objetivo “tratar de detalhes sobre o sistema atual, que tem enorme importância para a mobilidade de Salvador, tirar dúvidas técnicas e observar a estrutura atual para comparar com o que o Governo do Estado vai construir”.
A expectativa, de acordo com Copello, é a de que o edital de licitação da concessão seja lançado, pelo Governo do Estado, nos próximos meses. A previsão de início das obras é de até 90 dias após a assinatura do contrato, com prazo de 36 meses para conclusão.
Ratificando a viabilidade de implantação do novo modal, Eduardo Copello disse que a malha será ampliada de 13,3 para 19,5 quilômetros, passando a sair da nova Estação São Luiz até a nova Estação do Comércio, ampliando seus pontos de parada de 10 para 21. Para isso, estão previstas intervenções em duas fases: a primeira, entre o Comércio e Plataforma e a segunda entre Plataforma e São Luiz.
Além disso, hoje, aproximadamente, 14 mil pessoas são transportadas diariamente, de segunda a sábado, das 6h às 19h30. Com o VLT, a perspectiva é a de que, esse número salte para 100 mil. “Hoje, os trens circulam sobre uma estrutura muito antiga, com velocidade de 40 quilômetros por hora. Para ampliar a velocidade e permitir a circulação de veículos modernos, só mudando toda estrutura, que está obsoleta”, frisou Copello.
De acordo com o presidente da CTB, desde que a responsabilidade pelo Sistema de Trens Urbanos de Salvador foi transferida para o Governo do Estado, em 2013, o valor da tarifa permanece o mesmo: R$ 0,50. O motivo do congelamento do preço é o nível de degradação que boa parte da estrutura, o que não justificaria o reajuste tarifário. Com a implantação do VLT, a tarifa será integrada ao sistema de ônibus e de metrô já existente.
Além de resolver problemas de infraestrutura e diminuir o tempo de espera e de viagem, o diretor de operação e manutenção da CTB, Hidelson Menezes, disse que o VLT será totalmente integrado com a comunidade e planejado de modo que seja possível implantar praças e outros equipamentos ao longo de seu trajeto. “um sistema que foi implantado em 1860, quase 160 anos depois estamos à beira de passar a contar com um modal totalmente moderno, semelhante ao metrô e grandes sistemas de VLT do mundo. O novo sistema vai interagir com a comunidade, permitir grande passeios, espaços para lazer. A intenção é termos um sistema aberto e que interaja com a comunidade de seu entorno.
Os deputados Rosemberg Pinto e Gika Lopes, ambos do PT, acompanharam a visita. “Parabenizo a presidente da Comissão, deputada Maria del Carmen, pela iniciativa, à CTB, pelos esclarecimentos, e ao Governo do Estado, por esta importantíssima intervenção que está a caminho”, comentou Gika. (Ascom)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *