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Moradores aprovam primeira edição do Câmara Itinerante

 

A primeira edição do projeto Câmara Itinerante em 2017 contou com ampla participação de representantes de dez das 21 comunidades que compreendem a Subprefeitura Barra/Pituba. Em sessão realizada no Sol Barra Hotel, nesta segunda-feira (27), integrantes de associações e líderes comunitários parabenizaram a iniciativa, além de levar suas demandas ao conhecimento do Poder Legislativo municipal.
Representando o grupo Amigos do Itaigara, Mário Augusto Amici Neutziling abriu o primeiro bloco destinado aos oradores pedindo apoio para melhorias em praças do bairro e destacou a importância do projeto itinerante. “Valorizamos esta iniciativa da Câmara de nos aproximar da classe política”, disse.
Foram apresentadas na oportunidade solicitações para atender os moradores dos bairros da região Barra/Pituba. Para estas localidades, limitadas em dez na sessão em respeito ao Regimento Interno, as demandas apontadas variaram entre pedidos de melhorias para as áreas de iluminação, organização de trânsito, transporte e limpeza urbana.
Intervenções sem consulta
Waltson Campos, da Associação de Moradores e Amigos da Barra (Amabarra), criticou as alterações da prefeitura na localidade. “Estas intervenções foram feitas na Barra sem que os moradores fossem consultados”, criticou, ao fazer uso da tribuna. O morador ainda pediu atenção para a falta de quiosques para vendedores de coco e baianas de acarajé. “Sem estes vendedores a Barra não é nada”, afirmou, pedindo também que o “Parque Marinho (que integra o projeto do PDDU aprovado na Casa) do bairro saia do papel”.
A organização do Carnaval também foi alvo de críticas da Amabarra: “Trios e camarotes estão tomando conta do nosso espaço. Depois da festa, o palco vai embora sem deixar contrapartida para moradores e estabelecimentos”.
Atendidos
Dirigindo a sessão, o presidente da Câmara, vereador Leo Prates (DEM), solicitou aos oradores que documentassem as solicitações por escrito para que houvesse encaminhamento do Legislativo.
Washington Lopes, da Associação do Nordeste de Amaralina, falou sobre as conquistas do bairro, mas cobrou atenção da Casa. “Existe a necessidade da Câmara de Vereadores ter um olhar diferenciado para esses bairros periféricos”, destacou. “Semana que vem vamos ganhar um PSF (Posto de Saúde da Família) na localidade, mas ainda falta muito. Por conta do crescimento desordenado, ainda faltam áreas de lazer”, reivindicou.
Vice-líder do governo, o vereador Duda Sanches (DEM) disse que todas as demandas serão atendidas. “Todos vocês que estão aqui não vão sair de mãos vazias, sem ser atendidos”, garantiu.
Ainda fizeram uso da tribuna Lauro Mata Júnior, da Associação de Moradores e Amigos do Rio Vermelho; Bruno Lima Cardoso, do Conselho Comunitário de Segurança do Costa Azul/Stiep; Carmem Angélica Ferreira de Carvalho Santana, do Conselho Comunitário de Segurança Pública da Pituba; Claudiomar Gonçalves, da Associação de Moradores da Graça; José Jorge Xavier, líder comunitário da Federação; Nilza de Jesus Santos, da Sociedade Beneficente e Recreativa do Calabar; e Edivaldo Batista de Almeida Filho, da União Santa Cruz. Todos documentaram suas reivindicações. (Ascom)

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