Baía de Todos-os-Santos guarda segredos num cenário de belas ilhas
São 56 ilhas de águas mansas e cheias de vida. Baía é refúgio das baleias que fogem do frio e berçário das sardinhas que matam a fome de baianos.
Um recanto do mar que é o espelho de Salvador e que vai muito além dos cartões-postais. É um cenário que guarda segredos e muitas histórias: a Baía de Todos-os-Santos. É lá que as baleias dão um espetáculo todos os anos. Parece que elas pulam de alegria, exibem força e beleza. É a última etapa da longa viagem para fugir do frio da Antártica. Não é à toa que a jubarte se reproduz no litoral baiano.
Aquelas águas mornas se espalham por 1,2 mil quilômetros quadrados, um pedaço de mar quase do tamanho da cidade de São Paulo. A Baía de Todos-os-Santos é uma fonte de generosidade, de fé, do pão de cada dia. E não é fácil escolher a mais bonita das 56 ilhas.
Aquelas águas mornas se espalham por 1,2 mil quilômetros quadrados, um pedaço de mar quase do tamanho da cidade de São Paulo. A Baía de Todos-os-Santos é uma fonte de generosidade, de fé, do pão de cada dia. E não é fácil escolher a mais bonita das 56 ilhas.
Um vaivém de pescadores é a rotina movimentada da comunidade de Acupe. É sempre assim: maré secando e eles voltando depois da madrugada no mar.
A pequena sardinha é a grande estrela daquelas águas. Os pescadores chegam do mar e já tem gente esperando para comprar sardinha. O interessante é que eles não vendem a sardinha pelo peso. É pela medida. E a medida são baldes de sardinha. Em tempos de fartura o preço despenca. No dia em que a equipe do Globo Repórter esteve no local o balde de sardinha saiu por R$ 20 (R$ 1,50 o quilo). É o peixe mais consumido pelos baianos daquela região.
O subúrbio ferroviário de Salvador é cheio de barcos e gente, e é conhecido como o Porto da Sardinha. É um mercado de peixes muito procurado por famílias pobres da capital baiana. Os pescadores não têm do que reclamar. Não sobra nada do que trazem nas canoas.(G1)