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Mulher tem “overdose de água”

Água faz bem à saúde, mas em excesso pode matar

O jornal britânico “Metro” noticiou recentemente que uma mulher de 59 anos, que não teve a identidade revelada, foi parar no hospital depois de uma “overdose de água”. Segundo a reportagem, ela tentava fazer um detox no corpo e, por isso, ingeriu mais de 300 ml do líquido a cada meia hora.Com isso, acabou bebendo muito mais do que é o aconselhado para se manter saudável. 
O objetivo era “limpar” o corpo, mas ela acabou se colocando em risco. Com tanto líquido, os níveis de sódio no organismo despencaram. Ainda de acordo com a publicação, a mulher teve de ficar 24 horas internada e teve momentos em que perdeu a memória durante esse período. Foi indicado que ela só ingerisse 1 litro de água nas próximas 24 horas. 
A senhora logo melhorou e o corpo mostrou níveis mais regulares de sódio. 
Riscos da “overdose de água”
Outra máxima que é uma verdade é que qualquer substância em excesso, faz mal. Quando se bebe uma quantidade extrema de água, desenvolve um caso de hiponatremia, que significa sal insuficiente no sangue. Com tanto líquido, os níveis de sódio podem diminuir drasticamente e o sangue ficar mais “diluído”. Isso já foi explicado em um artigo publicado pela “Scientific American”. 

Esse quadro pode provocar dores de cabeça, náuseas, vômitos, confusões mentais (ou perda de memória, como no caso retratado pelo “Metro”) e até a morte. A publicação americana lembra de um caso de uma mulher que morreu na Califórnia, em 2007, depois de participar de uma competição para ver quem conseguia beber mais água. A mulher de 28 anos ingeriu 6 litros do líquido em três horas. Depois, começou a vomitar e ter fortes dores de cabeça. A jovem morreu por intoxicação. 

A água contribui para o que o corpo faça um detox, eliminando toxinas de maneira natural e diminuindo o inchaço. O indicado por médicos e nutricionistas é manter o corpo bem hidratado. Estudos divergem sobre a quantidade ideal da bebida que deve ser ingerida por dia. Na dúvida, beba água sempre que sentir sede, afirma o artigo da “Scientific American”. 
Fonte:  iG 

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