Oposição se reúne para escolher candidato à presidência da CMS
Marcada para acontecer em janeiro de 2017, a eleição para a presidência da Câmara Municipal de Salvador (CMS) segue agitando os bastidores. Na manhã de ontem, a bancada de oposição se reuniu e iniciou uma discussão sobre os possíveis nomes que serão lançados no pleito. Um dos mais cotados é o da vereadora Aladilce Souza (PCdoB), mas o martelo ainda não está batido.
Em conversa com a Tribuna, a comunista explicou que além do nome, a bancada vai discutir uma agenda para a gestão da Casa e que a possibilidade de apoiar outro candidato não está descartada. “Nós fizemos hoje um início de conversa, a bancada de oposição, e na próxima semana vamos ter outra reunião para ter uma posição mais coletiva, mais pública. A princípio a gente acha que a eleição para a Câmara não se resume a nomes apenas, temos que aproveitar esse momento de eleição à presidência da Câmara para afirmar a Câmara como poder legislativo, um poder importantíssimo para a afirmação da democracia, do estado democrático, como está na Constituição”, explicou a vereadora.
“Hoje fizemos uma avaliação preliminar, não estavam todas as pessoas, todos os integrantes da bancada, estava o PTN, PT, PSB e PCdoB, mas faltavam alguns vereadores. Começamos hoje e na próxima semana vamos fazer uma definitiva. É possível, não estamos descartando lançar nomes, não temos ainda definido se será o meu ou algum outro, mas temos que avaliar o papel da Câmara e os desafios que a gente tem para essa próxima gestão.
Isso implica como a nossa bancada vai se comportar nessa nova gestão do prefeito, da atitude dentro da Câmara, estamos discutindo tudo isso e achamos importante afirmar que não seja só uma escolha de um nome, mas nome atrelado a uma agenda, uma proposta para a Câmara”, continuou ela.
Aladilce afirmou ainda que a Câmara precisa representar o povo soteropolitano. “Estamos levantando uma série de questões e vamos lançar um manifesto na próxima semana com esses pontos”, finalizou.
Base aliada também se articula
Do outro lado, a base aliada ao prefeito ACM neto também se articula por um nome. Atualmente, seis vereadores aparecem como opções. Em conversa com a Tribuna, o líder do governo, Joceval, Rodrigues, garantiu que vai entrar na disputa. “Já disse em algumas entrevistas e volto a afirmar que serei candidato à presidência da Casa. Isso já está definido, é martelo batido”, disse ele. Já o atual presidente, Paulo Câmara, afirmou que ainda não é o momento de se discutir o assunto, mas que na hora certa vai tratar com o prefeito e os aliados.
“O momento de se discutir isso não é esse. O momento oportuno será no final de novembro, início de dezembro, com a participação dos vereadores, do prefeito, dos partidos. O momento agora é retomar as atividades administrativas”, disse Câmara. A corrida pela presidência da Casa contará com os novos vereadores eleitos, que tomarão posse no primeiro mês do ano.
Ao todo, a renovação da composição da Câmara será de 35% e entre as caras novas, o recém-eleito Téo Senna (PHS) deve entrar na disputa. Outros nomes especulados são Léo Prates (DEM), Isnard Araújo (PHS), Tiago Correia (PSDB) e Geraldo Júnior (SD).(TB)