Fomos à VR Gamer e acredite: lan house de VR é algo que veio para ficar
Lembra-se da VR Gamer, a primeira lan house de realidade virtual do Brasil? A proposta parecia muito promissora, pois traz o conceito de experimentar algo novo e inacessível ao consumidor por preços razoáveis. Para ver de perto se na prática ela é tão boa quanto parece, nós fomos até lá a convite de Leandro Sarubbi, um dos sócios e criador do empreendimento.
Portanto: será que vale a pena passar por lá e gastar uma graninha para testar a tecnologia de realidade virtual na prática? Pequeno spoiler: sim, vale muito a pena. Desconsiderando que acabamos de revelar o final da história, é legal deixar evidente o quão divertido foi a experiência na VR Gamer. Agora vamos ao que interessa e detalhar mais sobre esse lugar bem divertido.
A experiência VR é muito bacana
De volta aos conceitos de lan house: algo que dá certo
Você frequentou lan houses no início dos anos 2000? Se sim, você se lembra o porquê de ir até esses locais com tanta frequência? Se você se recordar, há alguns motivos que fizeram esse tipo de comércio crescer tanto e tão rápido (e também decair). No começo da década passada, a cultura gamer era muito pouco madura e florescida no Brasil: poucas pessoas tinham computadores ideais para jogar os títulos da época – e quem tinha, faltava amigos para jogar junto.
Será que as lan houses de realidade virtual serão uma tendência? Esperamos que sim
Portanto, se reunir em um local cheio de pessoas que queriam jogar online para testar algo que era novidade para a maioria era muito divertido. Vamos pular 15 anos no futuro: a realidade virtual já circula há um tempo com kits de desenvolvimento e agora os produtos finais foram lançados. Porém, com preços extremamente proibitivos no Brasil e com uma dificuldade enorme de conseguir um, como alguém pode testar esse aparelho revolucionário?
Leandro Sarubbi, o criador da casa VR Gamer, percebeu isso ao trazer um HTC Vive dos Estados Unidos: todos os seus amigos queriam ir até a casa dele para jogar um pouco e ver como funcionava. Nesse momento, surgiu a ideia de criar uma espécie de lan house de realidade virtual.
Poderia a VR Gamer reviver as lan houses com a realidade virtual?
A experiência: muita diversão
Durante o tempo que passamos na VR Gamer, eu me diverti muito. Há cinco salas montadas especialmente para o HTC Vive, o aparelho escolhido. Caso você não saiba (você pode conferir mais sobre ele em nossas impressões neste link), trata-se do único dispositivo de realidade virtual que mescla controles de movimento com sensores de movimento. Resumindo: Wii + Kinect.
Portanto, é necessário uma sala grande (a própria HTC menciona isso nas especificações) para brincar com os óculos, algo que é suprido na lan house. Todos os cômodos ainda são revestidos com tapetes emborrachados, ideal para evitar qualquer tipo de acidente, como escorregões durante os sustos em games de terror. Os cabos do aparelho são muito bem distribuídos e vem do teto, tudo para não enroscar o jogador durante a brincadeira.
O HTC Vive é o aparelho escolhido pela VR Gamer
Há mais de 60 jogos para experimentar no período que você permanecer no local. Todos são muito divertidos e demonstram o quanto o VR pode trazer de variedade ao universo gamer. Por contar com conexão online, você pode jogar com os seus amigos que estiverem em outras salas ou até mesmo com outros jogadores. Como dica pessoal, recomendo Job Simulator, The Brookhaven Experiment e Hover Junkers.
Há muito o que fazer por lá, com muitos jogos e máquinas potentes
A experiência é bem satisfatória: os computadores são equipados com GTX 1070 (ou seja, nada de travamentos e perder tempo com problemas técnicos), os óculos HTC Vive estão em excelente qualidade – sem botões quebrados ou qualquer coisa assim – e, ao final de cada sessão, os equipamentos são higienizados com produtos antibactericidas e as espumas são trocadas para evitar qualquer problema de saúde.
Muito legal, mas e o preço?
Conforme já noticiamos aqui, o preço da VR Gamer começa com valores bem pequenos: R$ 15 para sessões de 30 minutos ou R$ 30 para jogatinas de 60 minutos de segunda à sexta entre 13h e 18h (um valor com desconto em períodos mais vazios). Fora dessa promoção, o preço padrão é R$ 60 por hora, independentemente se for de final de semana ou segunda às 20h. O valor é fixo.
Se compararmos com outros locais, como casa de fliperamas, trata-se de um preço justo
Caso você vá com um grupo de amigos e some quatro pessoas no total, há um desconto camarada: 25%. Em outras palavras, cada um paga R$ 45 por hora de permanência. Contudo, se optar por ir em galera e quiser jogar online, é melhor ligar no local e agendar, pois existe a possibilidade de a casa estar cheia.
Considerando que pagamos algo parecido (ou até mais) em qualquer local que ofereça uma jogatina diferenciada, como casa de diversões que contém fliperamas e arcades mais avançados, brincar com o VR sai por um preço justo ao bolso (ou até barato, dependendo do dia, horário e perspectiva que se analisa). Além do mais, trata-se da única lan house de VR do Brasil, e considerando que não há concorrentes, o valor da sessão poderia ser bem maior.
Há um estúdio de Chroma Key para quem quiser fazer gravações
Se você ficou interessado pela ideia, você pode ter mais detalhes no site oficial. A VR gamer oferece uma sala com Chroma Key para gravações e, caso você queira fazer festas de aniversários ou eventos, há um espaço para isso também.
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- TECMUNDO GAMES