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Aplicativos se transformam em voz e ouvidos para deficientes auditivos

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Entendeu alguma coisa? Nós também não! Agora dá para ter uma ideia do que passam diariamente mais de 70% dos deficientes auditivos brasileiros que não compreendem bem o português. A grande maioria depende da língua de sinais para se comunicar e obter e informações. O problema é que do outro lado, além dos surdos, poucas são as pessoas que conhecem Libras. E aí, como faz?! Diferentes tecnologias surgiram para facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes – quase todas, traduzidas em aplicativos para smartphones e gadgets vestíveis.
Com um intérprete virtual muito simpático, esta solução é uma das mais populares por aqui. 
Disponível para Android e iOS, o aplicativo permite que o usuário fale ou digite um texto para ser automaticamente traduzido para a linguagem de sinais pelo Hugo – o personagem simpático. A programação do intérprete 3D é feita através de um sistema de tradução em Libras por estatística que analisa a palavra, a frase e o contexto antes de ser feita. Vários intérpretes espalhados pelo Brasil também contribuem com a ferramenta adicionando novas traduções periodicamente.
Além de facilitar a comunicação, o aplicativo é muito usado também por quem está aprendendo as Libras. O interesse pela linguagem de sinais e a vontade de ajudar passou de mãe para filha. O Projeto Giulia também oferece um aplicativo com intérprete virtual, mas o mais legal é este bracelete capaz de traduzir a linguagem de Libras para o português – o outro lado da conversa. Imagine, por exemplo, como é para um surdo chegar a um atendimento de emergência em um hospital; ou então, fazer um boletim de ocorrência na polícia…a ideia do bracelete não é ser um tradutor completo para comunicação aberta, mas – dividido por diferentes ambientes e situações – servir como ponte de comunicação entre o deficiente auditivo e o ouvinte em situações específicas.
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Com acelerômetro, giroscópio e um magnetrômetro de três eixos – que mede a intensidade do campo magnético, este bracelete é capaz de identificar pequenos movimentos e combinar com o impulso elétrico dos músculos do braço para traduzir o gesto em voz. Enquanto os sensores captam os sinais dos músculos, mãos e dedos, os dados são transmitidos via bluetooth para o smartphone em tempo real. No celular, uma tecnologia baseada em inteligência artificial usa modelos matemáticos de tal forma que o usuário possa ensinar o aplicativo a reconhecer os padrões vindos dos sinais.
É legal ver quanta solução interessante e inovadora surge para facilitar a vida de pessoas com necessidade especiais – a tecnologia tem feito um papel muito importante no desenvolvimento e inclusão social de cegos, surdos e mudos. Pouco tempo atrás, um grupo de brasileiros apresentou na Califórnia um app para ajudar pessoas surdas a aprenderem e sentirem música; é uma espécie de piano com uma pulseira conectada ao pulso do usuário que vibra a cada toque feito na tela. Se você é curioso ou quer conhecer mais soluções de tecnologia assistiva, aproveite para conferir uma série que produzimos sobre o tema aqui no Olhar Digital. Os links você encontra logo abaixo do vídeo desta matéria no nosso site…(Olhar Digital)

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