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Reforma política reacende debate sobre fusão de partidos

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Casório à vista
O avanço da PEC da reforma política no Senado reacendeu as negociações entre lideranças políticas no estado sobre uma eventual fusão de partidos antes das eleições de 2018. As mudanças propostas, caso aprovadas, levariam inevitavelmente ao enfraquecimento das legendas médias e pequenas, sobretudo pelo fim das coligações proporcionais a partir da sucessão de 2020. Com o veto a uniões partidárias na disputa pelo Legislativo, candidatos a deputado e a vereador por siglas de menor expressão teriam dificuldades em conseguir votos suficientes para alcançar o coeficiente eleitoral, cálculo usado para distribuir as vagas nas Câmaras e Assembleias. O que levaria a migrações em massa para partidos mais fortes. Já as médias, que sofreriam os impactos da cláusula de barreira, não terão outro caminho a não ser a fusão entre si. Caso do DEM, PTB, PPS, PDT, PCdoB, PRB, PSC, com bancadas e capilaridade nos estados menores que PMDB, PT, PSDB, PP, PR e PSD.
Uniões e sumiços
No início do ano, DEM e PTB estiveram perto de fechar acordo para  se fundir, mas os planos naufragaram por causa da briga de poder entre caciques das duas legendas. Agora, a possibilidade de que ambos percam acesso a fundo partidário e tempo de televisão, a reboque da cláusula de barreira, pode reativar as negociações. Caso semelhante ao do PPS e PSB, que também ensaiaram uma fusão.  Ao mesmo tempo, as restrições provocariam o desaparecimento das chamadas “legendas ideológicas” – como Psol, Rede e PSTU  – e dos partidos de aluguel, utilizadas para manobras políticas e eleitorais.
Efeito em cascata
Preocupa ao deputado federal José Carlos Aleluia (DEM) o impacto das declarações feitas pelo presidente da Penalty, César Ferreira, sobre o atual ambiente de negócios na Bahia. Com uma fábrica em Itabuna e duas em Itajuípe, o executivo da marca de materiais esportivos anunciou que não vai realizar novos investimentos na Bahia. “Enquanto não tiver o tratamento devido a quem gera 1,5 mil empregos diretos, essa será nossa posição”, disse Ferreira, ao reclamar da redução dos incentivos fiscais pelo governo estadual.  Para Aleluia, o desabafo do empresário arranha a imagem da Bahia e dificulta a atração de novas empresas. “Se já não bastasse o aumento de carga tributária que o governo baiano vem promovendo nos últimos anos, ainda corta  incentivos fiscais. Assim não há emprego que aguente”, disse o deputado.(Correio)

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