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Salvador confirma vocação em sediar eventos de grande porte

Salvador mais uma vez deu show no que se refere a sediar eventos de grande porte. Os sete dias de partidas olímpicas de futebol realizadas na Fonte Nova, dentro da Rio 2016, foram marcadas pela presença de famílias, tranquilidade e, mais uma vez, o estádio foi palco de uma chuva de gols, ganhando o apelido de “Arena da Fonte dos Gols”: a rede balançou 41 vezes nas dez partidas ocorridas, dentre elas Brasil 4×0 Dinamarca que, claro, atraiu o maior público da competição realizada na capital. Além disso, o esquema especial preparado pela Prefeitura funcionou de maneira a garantir o conforto tanto das pessoas que foram conferir os jogos, como também para garantir a normalidade da rotina de toda a cidade.
De acordo com o gestor do Escritório Salvador Cidade Global (ESCG), Jorge Khoury, também titular do Comitê Gestor Municipal dos Jogos Olímpicos Rio 2016, essa foi mais uma experiência positiva vivida pelos soteropolitanos. “Com certeza, isso nos torna cada vez mais capacitados para futuros megaeventos esportivos que venhamos captar para Salvador”, afirmou Khoury, que também chamou a atenção para o fato de que toda a operação foi executada apenas com o uso dos serviços operacionais do próprio município, ou seja, sem custos adicionais.
Mesmo as partidas tendo sido realizadas em dias normais, o trânsito da capital baiana não sofreu forte impacto no tráfego. Toda a ação foi monitorada pela Superintendência de Trânsito (Transalvador) por meio do Núcleo de Operação Assistida (NOA) do órgão, o que possibilitou a verificação em tempo real das situações e intervenção rápida dos agentes. Os pontos de retenção foram provocados, em sua maioria, por acidentes eventuais, passagem de delegações e fluxo de pessoas na estação do metrô Acesso Norte, que duraram no máximo 30 minutos. A operação contou também com utilização de barreiras fixas e móveis, alteração de sentido e orientação aos motoristas no entorno da Arena.
O esquema de transporte montado pela Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) também funcionou sem problemas, com 10.064 passageiros transportados pelo Expresso Arena – serviço de ônibus shuttle que partiu dos shoppings Salvador, Norte Shopping, da Bahia e Barra, além do Aeroporto. Os táxis foram utilizados por 20.509 usuários em quatro pontos fixos distribuídos no entorno da Arena. Somente na última quarta-feira (10), o Elevador Lacerda transportou 16.515 pessoas.
Demais ações – A Guarda Civil Municipal (GCM) contabilizou 369 atendimentos e sete ocorrências, nenhuma delas com gravidade. Os agentes deram apoio às ações de fiscalização, ordenamento, combate ao trabalho infantil, patrulhamento e orientação realizadas pelos órgãos municipais, estaduais e federais presentes no evento. A Ouvidoria Geral do Município (OGM) registrou, pelo Disque Jogos Olímpicos, 54 ligações, e as equipes volantes realizaram 5.280 atendimentos, a maioria referentes a informações sobre mobilidade, ingresso e acessos ao estádio.
Com atuação por meio da Base Móvel (trailer) instalada nas imediações do estádio, a Defesa Civil de Salvador (Codesal) registrou apenas uma ocorrência na última quarta-feira (10), quando foi identificado um ponto que necessitava de reparo na iluminação, o que foi prontamente atendido pela Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop). Os agentes da Secretaria Municipal de Urbanismo (Sucom), que trabalharam principalmente na ação de proteção às marcas, realizaram 503 ações, sendo 207 vistorias, 135 orientações diversas, 67 apreensões, 50 remoções diversas, 19 notificações, 16 faixas removidas, nove autos de infração, cinco advertências e mais de 11 mil panfletos apreendidos.
No âmbito social, a chamada “Turma da Pulseirinha”, formada por técnicos da Secretaria Municipal de Promoção Social, Esporte e Combate à Pobreza (Semps), realizou, somente em quatro dias de jogos, identificação de 1,6 mil crianças com pulseirinhas e abordagem a cerca de 1,4 mil crianças e adolescentes. Das abordagens realizadas, foram feitos cadastros de menores em situação de trabalho infantil e encaminhamentos aos centros de Referência Especializados da Assistência Social (Creas) e centros de Referência da Assistência Social (Cras).
A Semop realizou mais de 60 ações, dentre vistorias e apreensões de mercadorias irregulares. O órgão teve como foco o ordenamento de ambulantes no entorno do estádio. Com três postos montados nas imediações do Dique do Tororó, a Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) não registrou ocorrências. A Secretaria Cidade Sustentável (Secis) contabilizou, somente nos três primeiros dias de competição, aproximadamente meia tonelada de material reciclável através de três cooperativas parceiras que atuaram nas proximidades no estádio: Coopcicla, Crun e Cooperbariri.
AGECOM

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