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Pontos turísticos de Salvador viram ginásios do jogo ‘Pokémon Go’

Estátuas dos Orixás do Dique do Tororó e a Torre da Lapa são ginásios de Pokémon Go em Salvador (Foto: Reprodução / Pokémon Go)
Após ser lançado no Brasil, na última quarta (3), o jogo “Pokémon Go”, que se tornou febre em todo o mundo, já faz sucesso em Salvador. E os fãs que quiserem capturar as criaturas do game terão que visitar muitos pontos turísticos da capital baiana, já que muitos deles se tornaram ginásios do jogo.
É o caso das estátuas dos Orixás do Dique do Tororó, por exemplo, além do Relógio de São Pedro e da Torre da Estação da Lapa, localizados no Centro de Salvador. Os ginásios, usados para realização de batalhas e treinamento dos personagens do jogo, estão sinalizados na cidade nesta quinta-feira (4), um dia após o lançamento do aplicativo no Brasil.
“Pokémon Go” é um game gratuito de smartphones que usa realidade aumentada e GPS para levar os monstrinhos/personagens para o mundo real. No game, o jogador deve caçar, capturar e treinar todos os 151 pokémons, mas dessa vez os jogadores precisam andar pelas ruas de sua cidade para encontrar as criaturas.
Regiões de grande movimentação de pessoas, como praças, igrejas, áreas próximas a shoppings, partes da orla da capital baiana e até mesmo hospitais também abrigam ginásios, além de “PokéStops”, onde os jogadores podem coletar itens importantes que ajudam na captura de criaturas e nas batalhas. Essas localidades possuem um número maior de Pokémons.
Até então, os monstrinhos vistos com mais frequência em Salvador são Eevee, Weedle, Pidgew e Zubat. Elas estão em muitos lugares da capital baiana e variam conforme a região onde o jogador estiver. Os Pokémon do tipo aquático, como Horsea e Squirtle, por exemplo, têm maior incidência na orla da cidade, por conta da proximidade com a água.
Os jogadores da capital baiana estão começando a se familiarizar com o aplicativo. A maioria do público que instalou o jogo no celular já esperava pela disponibilidade no país, como o operador de telemarketing Leonardo Paixão, de 25 anos. “Eu já gostava de coisas do tipo, como animes, mangás, etc. É um jogo diferente, algo bem fora do comum. Estou gostando muito”, disse Leonardo.
Em relação à exposição a assaltos que o jogo pode causar, por exigir a movimentação do usuário pelas ruas da cidade, enquanto joga, a estudante de jornalismo Luisa Vinagre, de 22 anos, diz que já tem uma solução. “Depende da hora e do lugar. Por exemplo, eu não sairia andando em qualquer lugar com o celular na mão”, afirmou.(G1)

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