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Com bronze, Isaquias ganha sua 2ª medalha na canoagem

O baiano Isaquias Queiroz já havia eternizado seu nome na história da canoagem velocidade ao conquistar na terça-feira uma prata no C1 1000m, primeira medalha dessa modalidade nos Jogos Olímpicos. Mas ele sabia que podia mais. Nesta quinta, ele pode bater com força no peito e dizer que agora tem mais uma para sua coleção. E isso tudo com apenas 22 anos. Nessa categoria, diferentemente da primeira da qual participou na Olimpíada do Rio 2016, a tensão tomou conta de quem esteve no Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas quando o brasileiro foi parar dentro d’água no finzinho. A tensão pairou no ar para saber se a queda aconteceu antes ou após a linha de chegada. Isaquias demorou a aparecer na superfície. Os olhares da torcida se fixaram no telão. O resultado demorou a sair, deixando o público com o grito preso na garganta. Mas a confirmação do bronze na decisão do C1 200m deixou os presentes em êxtase. 
Com o feito desta quinta-feira, Isaquias Queiroz entrou para um grupo seleto de atletas que conquistaram duas medalhas em uma só edição olímpica. Quatro outros o fizeram também. César Cielo, nadador, levou ouro (50m livre e bronze (200m livre) em Pequim 2008. Gustavo Borges, também da natação, foi prata (200m livre) e bronze (100m livre) em Atlanta 1996; Guilherme Paraense (ouro e bronze) e Afrânio da Costa (prata e bronze), ambos atletas de tiro esportivo, foram ao pódio em dose dupla na Antuérpia 1920.
Isaquias Queiroz ainda tem mais uma chance de medalha para o Brasil e, se conseguir, será o único esportista brasileiro a subir ao pódio três vezes em uma só edição olímpica. Trata-se do C2 1000m, onde compete juntamente com Erlon Souza. Os dois são atuais campeões mundiais e, teoricamente, essa é a melhor prova do baiano, já que o C1 500m, em que já contabiliza dois títulos do Mundial, não é olímpica.(GE)

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