Invasão do Castelão era previsível, mas faltou contingente, diz Secretaria
O planejamento da Secretaria de Segurança Público do Ceará trabalhava com a previsão de invasão de campo após o jogo, mas não foi contida por falta de policiais do Batalhão de Choque no interior do estádio quando acabou a partida. Segundo o tenente-coronel Aginaldo Oliveira, minutos antes do fim da partida, houve uma tentativa de invasão do Castelão, do lado de fora do estádio, e o parte dos policiais que estava próximo ao campo foi descolada para o exterior.
“A invasão de campo era previsível e o planejamento foi feito de forma adequada. O que houve de atípico foi uma tentativa de invasão do estádio. Se não houvesse o deslocamento desse contingente, hoje não estaríamos contanto uma invasão de campo mas o número de mortos”, disse o tenente coronel Aginaldo.
Segundo o secretário da Segurança, em dois minutos, o Batalhão de Choque conseguiu chegar ao campo e, em 10, a situação estava controlada. Houve um planejamento adequado, o que ocorreu foi uma situação atípica fora do planejamento.Dois policiais foram feridos do lado de fora do estádio. Um sofreu um corte no rosto e outro foi atingido por uma pedra no rosto; este teve afundamento do maxilar, perdeu dois dentes e passou por cirurgia. Os dois passam bem.
Na parte interna atuaram 260 policiais, incluindo 160 do batalhão de choque. Desses 160 do batalhão, metade foi deslocada para fora do estádio para auxiliar os policiais lá fora quando tentaram invadir o estádio. Do lado de fora 300 policiais, sendo 40 do choque
“Nenhum torcedor se feriu por ação da polícia. Os agentes de segurança atuaram somente com o rigor necessário para dispersar as torcidas. Houve alguns feridos em consequência do tumulto deles mesmo, mas não por ação da polícia”, diz o secretário da Segurança, Delci Teixeira.(G1)