Clubes, PM e empresas culpam legislação por falta de segurança dentro de estádios
A construção das novas arenas e os constantes confrontos entre torcidas intensificaram a discussão sobre quem é o responsável pela segurança em eventos privados, como a partida de futebol. Órgãos públicos ou organizadores? Polícia Militar ou os clubes de futebol? Para tentar responder essas perguntas, o iG conversou com especialistas e constatou que a legislação é quem barra uma maior atuação das empresas privadas dentro desses estádios.
No Brasil, a segurança dos jogos é realizada pela Polícia Militar que, dependendo da cidade e do Estado, pode ser remunerada pelos clubes pelo serviço prestado. O valor varia de acordo com o tamanho do evento e número do efetivo que precisa ser deslocado para a operação. O custo deve ser informado no boletim financeiro do jogo e disponibilizado pelas federações e confederações em seus respectivos sites. No entanto, são poucos os campeonatos em que a regra se aplica. Dos principais estaduais do país, apenas o Paulistão e o Catarinense exigem esse tipo de cobrança dos clubes. E isso ocorre por conta dos códigos estaduais e municipais.
(IG)